Nordeste

Seca diminui em 6 Estados do NE

Os dados são do Monitor de Secas

Foto: Rafa Neddermeyer | Agência Brasil
No Amazonas, a seca avançou no norte e leste do Estado

A estiagem diminuiu em Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Sergipe. No Maranhão a severidade da seca se manteve estável, enquanto a Paraíba e o Rio Grande do Sul ficaram livres de seca.

Na Região Nordeste, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhoradepraticamente todos os indicadores, houve desaparecimento da seca, no Norte da região, namaioria dos estados, que passou de fraca (S0) para sem seca relativa.

Pelos mesmosmotivos, também houve o abrandamento da seca moderada (S1) para fraca (S0) empartedosudoeste do Ceará, noroeste de Pernambuco, no centro e sul da Bahia e no norte de Sergipe, e ainda, na Bahia, houve um recuo da seca fraca (S0) e seca moderada (S1) no sul e oeste, respectivamente.

Na Região Sudeste, houve recuo da seca fraca (S0) no norte e nordeste de MinasGerais, em função das chuvas acima da média. Em contrapartida, foi registrado avançodas secas moderada (S1) e fraca (S0) em Minas Gerais, avanço da seca moderada (S1) em São Paulo, além do surgimento de uma área com seca fraca (S0) emumpequenaporção do Rio de Janeiro e de São Paulo, na divisa dos dois estados

Na Região Sul, o Paraná registrou avanço da seca fraca (S0) no nordeste do estado, em decorrência das chuvas abaixo da normalidade. Os demais estados da região permanecem sem seca relativa.

Na Região Norte, devido às anomalias negativas de precipitação nos últimos mesese à piora nos indicadores, houve o avanço da seca fraca (S0) no Amapá e no Acre, e damoderada (S1), no Amazonas e no Pará. Por outro lado, devido às anomalias positivas deprecipitação, houve recuo de seca grave (S2) em Rondônia, Amazonas, Pará e Tocantins, e recuo das secas fraca (S0) e moderada (S1), no Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins.

Na Região Centro Oeste, devido à piora nos indicadores e anomalias negativas deprecipitação, houve o avanço da seca moderada (S1) no Mato Grosso do Sul. Por outro lado, devido à melhora nos indicadores, houve o recuo da seca fraca (S0) em Mato Grosso do Sul e da seca fraca (S0), moderada (S1), grave (S2) e extrema (S3) em Mato Grosso.

No Acre, devido à melhora nos indicadores, houve atenuação da seca no norte doestado, que passou de grave (S2) para moderada (S1). Por outro lado, devido às chuvas abaixo da média, houve o avanço da seca fraca (S0) no leste e no sul. Os impactos são delongo prazo (L) no norte e de curto prazo (C) no restante do estado.

Em Alagoas, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhoria dosindicadores, houve diminuição da área de seca fraca (S0) no estado, ficando restrita aosetor oeste, divisa com Sergipe. Os impactos permanecem de curto prazo (C).

No Amapá, devido à piora nos indicadores houve o avanço da seca fraca (S0) noleste do estado. Os impactos permanecem de curto e longo prazo (CL) no oeste e de curto prazo (C) no leste.

No Amazonas, devido às chuvas acima da normalidade, houve o recuo da secagrave (S2) no noroeste e sudoeste do estado. Entretanto, devido à piora nos indicadores, houve avanço de seca moderada (S1) no norte e no leste. Os impactos são de longo prazo(L) no sul, de curto e longo prazo (CL) no norte e de curto prazo (C) nas demais áreas.

Na Bahia, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhora nosindicadores, no centro e no sul do estado houve atenuação da seca moderada (S1) paraseca fraca (S0) e o recuo da seca fraca (S0). Pelos mesmos motivos, ocorreu o recuo da seca moderada (S1) no oeste e o desaparecimento da seca fraca (S0) no norte do estado. Os impactos são de longo prazo (L) no oeste, de curto e longo prazo (CL) no sul e de curto prazo (C) centro do estado.

No Ceará, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhora nos indicadores, houve atenuação da seca no sudoeste do estado, que passou de moderada (S1) para fraca (S0), além do recuo da seca fraca (S0) no centro-sul do estado. Os impactos permanecem de curto prazo (C).

No Distrito Federal não houve alterações em relação ao mês anterior. Os impactos continuam de curto prazo (C).

No Espírito Santo não houve alteração em relação ao mês anterior. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no extremo norte e de curto prazo (C) no restante do estado.

Em Goiás, em virtude da melhora nos indicadores, houve recuo das secas fraca (S0) e moderada (S1) no norte. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no sudeste e oeste e de curto prazo (C) no restante do estado.

No Maranhão, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhora nos indicadores, houve o desaparecimento da seca no nordeste do estado e diminuição da área de seca fraca (S0) no sudoeste. Os impactos são de longo prazo (L) no sul, e de curto prazo (C) no restante do estado.

Em Mato Grosso, devido à melhora nos indicadores, houve o recuo das secas fraca (S0) e moderada (S1) no centro-norte, recuo de seca grave (S2) no sudoeste e noroeste do estado, e recuo de seca extrema (S3) no oeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no sul e oeste, e de curto prazo (C) nas demais áreas.

No Mato Grosso do Sul, devido às chuvas acima da normalidade, houve o recuo da seca fraca (S0) no norte do estado. Entretanto, com a piora dos indicadores, houve avanço de seca moderada (S1) no sul e no noroeste. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no extremo noroeste e de curto prazo (C) no restante do estado.

Em Minas Gerais, houve recuo da seca fraca (S0) no norte e nordeste, devido às chuvas acima da média. Por outro lado, devido à piora nos indicadores, houve avanço das secas moderada (S1) no oeste e fraca (S0) no sul. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste e nordeste, de longo prazo (L) no noroeste, e de curto prazo (C) nas demais áreas.

No Pará, devido às chuvas abaixo da normalidade, houve o avanço da seca moderada (S1) no leste e noroeste. Enquanto, no sul do estado, em virtude da melhora dos indicadores, houve o recuo da seca fraca (S0). Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no norte e de curto prazo (C) no restante do estado.

Na Paraíba, devido às anomalias positivas de precipitação e melhora nos indicadores, houve desaparecimento da seca no estado.

No Paraná, houve o avanço da seca fraca (S0) no nordeste do estado, devido às chuvas abaixo da normalidade. Os impactos permanecem de curto prazo (C).

Em Pernambuco, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhora nos indicadores, houve diminuição da área de seca fraca (S0) no estado, ficando restrita ao noroeste do estado, divisa com o Ceará e Piauí. Os impactos permanecem de curto prazo (C).

No Piauí, devido às anomalias positivas de precipitação e melhora nos indicadores, houve desaparecimento da seca no norte do estado e recuo da seca fraca (S0) e moderada (S1) no sul. Os impactos permanecem de longo prazo (L) no sul.

No Rio de Janeiro, ocorreu o surgimento de uma área com seca fraca (S0) no sudoeste do estado, em decorrência das chuvas abaixo da média. Os impactos são de curto prazo (C).

No Rio Grande do Norte, devido à melhora nos indicadores e às anomalias positivas de precipitação, houve desaparecimento da seca no sudoeste do estado, divisa com Paraíba e Ceará.

No Rio Grande do Sul, os indicadores não sugerem mudança, e o estado permanece sem seca relativa.

Em Rondônia, devido às chuvas acima da normalidade, houve o recuo da seca fraca (S0) no centro do estado, da seca moderada (S1) na parte norte, leste, sul e oeste, e da seca grave (S2) no sul. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no sudoeste, sudeste e nordeste e de curto prazo (C) no restante do estado.

Em Roraima, os indicadores não mostraram alteração das condições de seca em relação ao mês passado. Os impactos permanecem de curto e longo prazo (CL) em todo o estado.

Em Santa Catarina, não houve alterações e o estado permanece sem seca relativa

Em São Paulo, devido à piora nos indicadores, houve o avanço da seca moderada (S1) no norte, além do surgimento de uma área com seca fraca (S0) no extremo nordeste do estado. Os impactos são de curto prazo (C).

Em Sergipe, devido às anomalias positivas de precipitação e à melhora nos indicadores, houve atenuação da seca moderada (S1) para a seca fraca (S0) no norte do estado e diminuição da área de seca fraca (S0), ficando restrita ao setor norte, divisa com Bahia e Alagoas. Os impactos permanecem de curto prazo (C).

No Tocantins, devido à melhora nos indicadores, houve recuo da seca grave (S2) no centro, sul e oeste do estado, da seca moderada (S1) no norte, oeste, leste e sul, e ainda, da seca fraca (S0) no sul Os impactos são de longo prazo (CL) no extremo sudeste e de curto prazo (C) no restante do estado.