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Refém denuncia violência sexual de terroristas do Hamas em Gaza

Durante o cativeiro a refém foi violentada

Amit Soussana, 40 anos, foi sequestrada pelo grupo terrorista palestino Hamas, durante a barbárie realizada em sete de outubro. “Fui levada da minha casa por dez homens que me espancaram e me arrastaram”.

Durante o cativeiro, foi violentada. Libertada no fim de novembro, durante trégua, revelou ao jornal norte-americano, New York Times, detalhes do horror vivido na Faixa de Gaza. “Por volta de 24 de outubro, eu me levantei para ir ao banheiro. Ele veio até mim, apontou a arma para minha testa e me bateu. Fui arrastada para o quarto das crianças, cheio de posteres. Então, apontou a arma, de novo, e me forçou a praticar um ato sexual”.

Amit conta que esteve acorrentada, em uma habitação infantil. Muhammad, como era chamado, terrorista do Hamas, cuidava do local. Ele foi o estuprador.

Médicos e assistentes sociais conversaram com ela, após o retorno a Israel. O relatório da ONU, de 24 páginas, traz evidências e depoimentos de violências sexuais cometidas por terroristas do Hamas.

No entanto, publicamente, Soussana é a primeira a falar. “O guarda começou a perguntar-me sobre a vida sexual. Acorrentada pelo tornozelo esquerdo, presa, às vezes, ele sentava ao meu lado, na cama, levantava minha camisa e me tocava. Ele também perguntou repetidamente sobre minha menstruação e quando terminaria”.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, se manifestou: “Amit Soussana fala por todos aqueles que não podem falar. Ela fala por todas as vítimas dos desprezíveis crimes e abusos sexuais do Hamas. Ela fala por todas as mulheres em todos os lugares. O mundo inteiro tem o dever moral de apoiar Amit e todas as vítimas, na condenação do terror brutal do Hamas e na exigência do regresso imediato de todos os reféns”, concluiu.