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Ataque de Israel mata 5 membros do grupo terrorista Hezbollah

Desde o início da guerra em Gaza a contagem oficial do Hezbollah é de 227 membros mortos

O Hezbollah anunciou a morte de cinco membros do grupo “a caminho de Jerusalém”. Esta é uma expressão usada pela milícia xiita libanesa para se referir aos que morrem em combates com Israel ou em ataques de Israel.

Desde o início da guerra atual, a contagem oficial do Hezbollah é de 227 membros mortos. Em Israel, a avaliação é de que este número pode ser maior.

Normalmente, o governo israelense não faz comentários ou reivindica a autoria desses ataques. No entanto, por meio de comunicado, o Exército de Israel confirmou um ataque “a veículos no sul do Líbano (no qual estavam) terroristas que pertenciam à divisão Imam Hussein e que já haviam disparado foguetes contra o território do Estado de Israel; Edifícios militares e infraestruturas da organização terrorista Hezbollah foram atacados durante a noite e pela manhã”.

O Hezbollah mantém cooperação estreita com o Irã e é parte integrante da rede de alianças do país em sua estratégia de expansão regional.

Para o regime iraniano, o conflito indireto com Israel – também conhecido como conflito por “satélites – é um objetivo permanente da atuação internacional do país. Os iranianos financiam e fornecem armamento e treinamento a uma extensa lista de aliados: o Hezbollah, os Houthis, no Iêmen, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestina, em Gaza, além de outras milícias alinhadas ao regime na Síria e no Iraque.

Especialistas de segurança israelenses consideram que hoje essa aliança – além do próprio Irã – é a maior ameaça ao país. Individualmente, o Hezbollah seria a principal preocupação militar de Israel, uma vez que o grupo conta com mais de 150 mil foguetes e mísseis capazes de alcançar qualquer ponto do território israelense.

Ramadã

As Forças de Defesa de Israel concluíram os preparativos para o mês do Ramadã, simulando cenários de escalada de violência na Cisjordânia (Judeia-Samaria). O chefe do Estado Maior, Herzi Halevi, afirmou: “Estamos prontos para qualquer tarefa”.

O treinamento incluiu simulação de emboscadas, proteção de assentamentos e cenários de tumultos. “A intensa atividade, em conjunto com a Inteligência, para combater o terrorismo, impede uma escalada e permite-nos concentração nos combates em Gaza e no Líbano”, garantiu Halevi.

O fato de Israel estar em plena guerra, aumenta o risco. O alerta no Sistema de Segurança é máximo.

O festejo muçulmano dura um mês. Em anos anteriores, houve enfrentamentos com palestinos, inclusive em Jerusalém.