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3 pontos que dificultam um acordo entre Israel e terroristas do Hamas

E outros 3 cujas negociações avançaram

Foto: X | Reprodução
Ajuda humanitária chega em Gaza

Apesar do otimismo do presidente norte-americano, Joe Biden, as negociações indiretas entre Hamas e Israel ainda não produziram resultados positivos. Biden disse publicamente que aguarda um acordo já na próxima segunda-feira. Oficiais de Israel e Hamas se surpreenderam com a declaração, concordando que este prazo não corresponde ao desenvolvimento real dos acontecimentos.

Na prática são seis itens que compõem as negociações. Em três deles, há progressos e a situação está avançada: 1) a proporção entre prisioneiros palestinos e reféns israelenses a serem libertados; 2) tempo de duração do cessar-fogo; 3) o aumento da ajuda humanitária a ser transferida para a Faixa de Gaza.

Os itens que emperram as negociações: 1) o fim da guerra – o Hamas quer que necessariamente o acordo leve ao fim da guerra, Israel discorda; 2) a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza – Israel concorda em retirar as tropas do centro das principais cidades, mas não aceita sair completamente do território; 3) o retorno da população palestina para o norte de Gaza – Israel considera que membros do Hamas podem se aproveitar desta situação para tentar retomar esta parte do território já controlado pelas forças israelenses.

Ao mesmo tempo, há divergências internas entre o próprio Hamas: Yahia Sinwar, líder do Hamas em Gaza, tem menos interesse no processo e nas questões envolvendo libertação de prisioneiros palestinos. Ele quer saber como o acordo vai terminar. O foco dele está no fim da guerra e na manutenção do Hamas em Gaza. Já Ismail Haniyeh, que vive em Doha, entende que o processo é importante até como forma de dar protagonismo ao Catar, um dos financiadores do Hamas e seu anfitrião pessoal.Apesar do otimismo do presidente norte-americano, Joe Biden, as negociações indiretas entre Hamas e Israel ainda não produziram resultados positivos. Biden disse publicamente que aguarda um acordo já na próxima segunda-feira. Oficiais de Israel e Hamas se surpreenderam com a declaração, concordando que este prazo não corresponde ao desenvolvimento real dos acontecimentos.

Na prática são seis itens que compõem as negociações. Em três deles, há progressos e a situação está avançada: 1) a proporção entre prisioneiros palestinos e reféns israelenses a serem libertados; 2) tempo de duração do cessar-fogo; 3) o aumento da ajuda humanitária a ser transferida para a Faixa de Gaza.

Os itens que emperram as negociações: 1) o fim da guerra – o Hamas quer que necessariamente o acordo leve ao fim da guerra, Israel discorda; 2) a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza – Israel concorda em retirar as tropas do centro das principais cidades, mas não aceita sair completamente do território; 3) o retorno da população palestina para o norte de Gaza – Israel considera que membros do Hamas podem se aproveitar desta situação para tentar retomar esta parte do território já controlado pelas forças israelenses.

Ao mesmo tempo, há divergências internas entre o próprio Hamas: Yahia Sinwar, líder do Hamas em Gaza, tem menos interesse no processo e nas questões envolvendo libertação de prisioneiros palestinos. Ele quer saber como o acordo vai terminar. O foco dele está no fim da guerra e na manutenção do Hamas em Gaza. Já Ismail Haniyeh, que vive em Doha, entende que o processo é importante até como forma de dar protagonismo ao Catar, um dos financiadores do Hamas e seu anfitrião pessoal.