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Terroristas do Hamas reduzem as exigências em busca de cessar-fogo

Confira os pontos que o Hamas aceita flexibilizar nas negociações

Foto: IDF
Soldados da Força de Defesa de Israel

Após as primeiras conversas neste segundo encontro em Paris, a imprensa árabe repercute alguns dos pontos que o Hamas teria a flexibilidade para seguir negociando: o período de tempo do cessar-fogo, o número de prisioneiros palestinos a serem libertados, e a retirada das forças israelenses da Faixa de Gaza.

Ainda de acordo com essas fontes, o grupo poderia aceitar a pausa de seis semanas dos combates, justamente o tempo mencionado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Caso de fato venha a acontecer, esta flexibilização será resultado da forte pressão exercida pelos intermediários Egito e Catar.

Lembrando que um dos pontos mais difíceis de todas as tentativas de negociação até aqui era a divergência central entre Hamas e Israel; o grupo palestino recusava qualquer proposta que não determinasse o fim da guerra. Já Israel continuava a dizer que poderia aceitar períodos de trégua mais longos desde que essa decisão não determinasse o fim definitivo do conflito.

O entendimento do Hamas é que as novas negociações devem levar Israel a se retirar do centro das cidades de Gaza, permitindo o regresso dos palestinos deslocados ao sul de volta para o norte do território. Israel já teria transmitido aos egípcios que admite o retorno da população para esta região e concordaria também em remover as barreiras militares que atualmente dividem a Faixa de Gaza.

As fontes do Hamas também reafirmam que não abrem mão de exigir a libertação dos presos palestinos condenados em Israel por ataques terroristas e que receberam as penas mais longas, demanda que deve causar debates intensos na coalizão de governo israelense.