Apoiado pelo governo do presidente Joe Biden, o Congresso americano pressiona a plataforma TikTok, da empresa chinesa Bytedance, sob a acusação de acessar indevidamente dados de usuários americanos, em benefício da China. É o que sustenta, por exemplo, o secretário de estado, Antony Blinken.
Em outubro Biden assinou uma lei proibindo o uso da rede social em dispositivos governamentais, alegando questões de segurança, com o apoio dos democratas e republicanos.
Agora, sob a sombra do ex-presidente Donald Trump, que está conseguindo atrair a atenção dos eleitores jovens e tem chances reais de retornar à Casa Branca, o presidente Biden resolveu mirar exatamente nesse público. E onde os jovens estão? No TikTok.
Pois é exatamente lá, na plataforma que proibiu, que Joe Biden está diulgando seus vídeos de campanha. A conta @bidenhq (Biden-Harris HQ) entrou no ar no domingo (11 de fevereiro). Kamala Harris, atual vice-presidente, concorrerá à reeleição junto com Biden, em novembro.
Até agora, conseguiu atrair não mais do que 118 mil seguidores.
O presidente americano é um reicindente. Em março de 2022 ele concedeu entrevista coletiva na Casa Branca para um grupo de tiktokers que escreviam sobre a guerra da Ucrânia, encontro que virou piada nos programas de humor e nas redes sociais.