Comportamento / Tecnologia

Brasileiro é o quarto mais viciado em uso de celulares no mundo

Os países com menos viciados, são a França e a Alemanha

Foto: Pixabay/Creative Commons
Cada vez mais juntos e distantes

Mmais da metade de toda população do planeta já possui um dispositivo celular. E nos países desenvolvidos, a taxa é ainda maior, mais de 80% da população.

Com a maior disponibilidade, cresce também um problema, o vício em smartphones.

O uso indiscriminado tem sido associado a deficiências cognitivas, dificuldade no estudo, piora na qualidade do sono, e em alguns casos até na depressão.

O Brasil está em 4º no ranking dos países com mais viciados em smartphones. É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos online CupomValido.com.br com dados da Universidade McGill.

O País fica atrás somente de 3 países: Malásia, Arábia Saudita e China. Já os países com menos viciados, são a França e a Alemanha.

Os pesquisadores citam que normas sociais variadas e expectativas culturais podem influenciar na importância que os indivíduos atribuem a permanecer em contato constante por meio de smartphones.

Países com uma cultura mais coletivista (como o Brasil), onde as conexões interpessoais são altamente valorizadas, podem apresentar taxas mais elevadas de vício em smartphones. Principalmente por passar mais tempo em redes sociais com os amigos e familiares.

Por outro lado, culturas individualistas (como a Alemanha), que priorizam a autonomia pessoal, podem demonstrar taxas mais baixas de dependência desses dispositivos.

Como tratar o vício de smartphone?

O tratamento pode ser abordado de diversas maneiras, sendo as principais:

-- Definição de limites de tempo máximo gasto no uso do smartphone por dia

-- Controle de notificações, desativando todas as notificações desnecessárias, e reduzindo a tentação de verificar o dispositivo a todo momento

-- Distância física do aparelho, seja deixando em outro cômodo ou fora do alcance das mãos, principalmente na hora do estudo, do trabalho ou de dormir

-- Caso o vício esteja afetando negativamente a saúde física ou mental, é interessante considerar a ajuda profissional de saúde ou terapeuta