A israelense Yehudit Weiss, mantida como refém pelo Hamas em 7 de outubro, foi morta pelo grupo terrorista Hamas, segundo o porta-voz militar israelense Daniel Hagari.
O corpo foi recuperado pelos soldados das Forças de Defesa de Israel "em um prédio na área do hospital Shifa" em Gaza. Ao lado estavam as armas de seus captores.
O funeral da mulher ocorrerá em Israel.
Weiss, de 65 anos, mãe de cinco filhos, foi raptada no Kibutz Be’eri, quando milhares de terroristas do Hamas invadiram Israel, assassinando pelo menos 1.200 pessoas e fazendo cerca de 240 reféns. Seu marido, Shmulik, foi encontrado assassinado em um quarto da casa, uma semana e meia após o ataque.
Nessa quinta-feira (16), o corpo de Noa Marciano, jovem de 19 anos de idade sequestrada pelo Hamas no dia 7 de outubro, foi encontrado pelo Exército de Israel nos arredores do hospital Al-Shifa, no norte da Faixa de Gaza.
A mãe de Noa, Adi, pediu desculpas à filha por não poder levá-la em segurança para casa. “Tentamos de tudo durante 40 dias. Viramos cada pedra e subimos em cada árvore”, disse ela. “Você nos protegeu e nós não protegemos você.”
O Exército de Israel invadiu o hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, nessa quinta-feira (16), tendo encontrado vídeos e fotos dos reféns nos computadores portáteis dentro do hospital.
"Descobrimos muitos computadores e outros aparelhos que poderiam jogar luz sobre a situação atual, inclusive sobre a situação dos reféns", disse o porta-voz militar Jonathan Conricus, que entrou no hospital com a BCC.
O Exército afirmou que continua trabalhando no local e que "há muitas infraestruturas terroristas na área do complexo hospitalar, que estão bem escondidas", e que foram encontradas "armas e material de inteligência".
Segundo o Ministério da Saúde palestino, 26 hospitais em Gaza foram fechados e outros nove ficaram operando parcialmente. "No hospital al Shifa não há água nem comida nem para os pacientes nem para os funcionários", disse a pasta.