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Jovem exibida como troféu pelos terroristas do Hamas está morta

Shani Luk tinha 23 anos

Foto: Instagram | Reprodução

Shani Luk, vítima dos terroristas do Hamas

Parte do crânio da alemã-israelense Shani Luk, de 23 anos, DJ e tatuadora, foi encontrado e identificado nesta segunda-feira (30 de outubro), indicando que ela recebeu um tiro na cabeça.

A informação foi confirmada pelo governo israelense em postagem no X, ex-Twitter.

Shani "viveu horrores insondáveis”, diz a publicação do governo de Israel, que completa: “Nossos corações estão partidos. Que sua memória seja uma bênção”.

Ela havia sido raptada em um festival de música em apoio à paz, próximo à Faixa de Gaza, jogada no fundo de uma caminhonete e exibida pelos terroristas do Hamas como troféu, seminua e com uma torção incomum em um das pernas.

Os assassinos gritavam e cuspiam nela.

Nenhum dos seus sequestradores tentou esconder o rosto. Um deles, que segurava o corpo da menina pelos cabelos, foi identificado. Seu nome é Mahmood Aburjil e publicou uma foto na internet colhendo berinjelas e melancias usando as mesmas roupas que vestia durante o ataque terrorista.

Durante o ataque terrorista ela telefonou para a mão, Ricarda, e disse que estava procurando maneiras de fugir com o namorado e outras pessoas. A mãe aconselhou-a a procurar refúgio em um abrigo local, mas então ouviu tiros ecoando do outro lado da linha.

Em declarações à emissora alemã RTL Ricarda disse ter sido informada pelas Forças de Defesa de Israel sobre a descoberta dos restos mortais de sua filha.

A irmã de Louk, Adi, anunciou a morte em um post no Instagram. “É com grande pesar que anunciamos a morte de minha irmã Shani Nicole, que sua alma descanse em paz”, dizia o post.

Pacifista, Shani Luk havia se recusado a servir no exército israelense, por motivos ideológicos, utilizando para a dispensa o seu passaporte alemão.

De acordo com a Polícia de Israel, até agora 85% dos civis mortos pelo Hamas foram identificados. Devido ao grau de violência do grupo terrorista palestino, os legistas israelenses precisam recorrer a outros registros – como arcada dentária e DNA – para conseguir concluir o processo de identificação das pessoas mortas.