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Papa celebra Nossa Senhora Aparecida e apela por brasileiros

O papa Francisco gravou vídeo sobre padroeira do Brasil

Foto: Vaticano
O papa Francisco segura a imagem de Nossa Senhora Aparecida

O papa Francisco manifestou mais uma vez seu carinho pelo Brasil e prestou uma homenagem no "Dia de Nossa Senhora Aparecida", padroeira do país, celebrado nesta quinta-feira (12) .

O religioso relembrou de sua visita ao santuário de Aparecida, 10 anos atrás, ocorrida em 24 de julho de 2013, e fez um apelo para que a santa cuide do povo brasileiro.

"É a festa de Nossa Senhora Aparecida. Eu a levo em meu coração. Recordo-me desta cidade e da Virgem. Que nos abençoe muito, que cuide de vocês e de todo o povo do Brasil. Rezo por vocês, lhes envio a minha bênção e, por favor, rezem por mim. A favor! Obrigado", diz o Pontífice.

A mensagem em vídeo foi gravada à margem dos trabalhos do Sínodo dos Bispos no Vaticano e divulgada pela agência Vatican News.

Em 2013, Jorge Bergoglio visitou o santuário de Aparecida durante sua passagem pelo Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Santo Padre celebrou uma missa e, na homilia, lembrou da realização da Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em maio de 2007, "um grande momento de vida de Igreja".

Já em setembro de 2016, Francisco inaugurou uma imagem de Nossa Senhora Aparecida nos Jardins Vaticanos e convidou todos os fiéis para rezarem pelos "mais pobres, os descartados, os idosos abandonados e os meninos de rua". 

Sínodo dos Bispos no Vaticano reza pela paz

Uma oração pela paz no mundo, especialmente nas regiões atualmente dilaceradas por conflitos, foi realizada na manhã desta quinta-feira (12), na Sala Paulo VI, antes do início dos trabalhos do Sínodo dos Bispos sobre a Sinolidade, no Vaticano.

O cardeal Louis Raphaël Sako, patriarca de Bagdá dos Caldeus, liderou a oração e convidou todos os presentes a "rezar pela paz no mundo, especialmente na Terra Santa, mas também na Ucrânia".

O religioso também pediu o fim da "violência no Iraque, no Irã, no Líbano". "As pessoas estão esperando com grande esperança para viver com dignidade e fraternidade e não sempre com medo e preocupação. Sinodalidade também significa solidarizar-se com todos aqueles que têm medo e sofrem", afirmou Sako.

Já a palestina Margaret Karram, responsável mundial do Movimento dos Focolares, declarou que a experiência vivida no Sínodo pode inspirar "pontes de paz" na sociedade e fez outra oração.

"Senhor, nós te pedimos pela Terra Santa, pelo povo de Israel e da Palestina que está sob o domínio de uma violência sem precedentes, pelas vítimas, especialmente as crianças, pelos feridos, pelos reféns, pelos desaparecidos e suas famílias", apelou ela.

De acordo com Karram, "nessas horas de angústia e tensão", o convite é para se juntar à voz do papa Francisco e daqueles que "em todo o mundo imploram pela paz".

A palestina também lembrou de todos os outros países do Oriente Médio que "vivem em terror e destruição" e pediu que Deus ajude todos a se comprometer "com a construção de um mundo fraterno para que esses povos e aqueles que se encontram nas mesmas condições de conflito, instabilidade e violência possam encontrar o caminho do respeito aos direitos humanos, onde a justiça, o diálogo e a reconciliação são as ferramentas indispensáveis para a construção da paz".

Por fim, o patriarca Sako pediu "que toda a humanidade forme uma só família, sem violência, sem guerras sem sentido e com espírito fraterno viva unida em paz e harmonia".