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Estados Unidos e aliados discutem como apoiar Israel contra o Hamas

A vida dos reféns, entre eles crianças, é uma prioridade

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o presidente americano, Joe Biden; o chanceler alemão, Olaf Scholz; o presidente da França, Emmanuel Macron; e o premiê britânico, Rishi Sunak, se reuniram por videoconferência na noite desta segunda-feira (9) para falar sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Após a reunião, o governo da Itália divulgou uma nota: "A presidente [do Conselho dos Ministros] Meloni, ao reafirmar o direito de Israel a se defender, indicou a necessidade de trabalhar para evitar uma ampliação da crise a nível regional e para tutelar a população civil envolvida".

O encontro, segundo o Palazzo Chigi, visou examinar a "grave crise aberta após o bárbaro ataque do sábado passado perpetrado pelo Hamas, a dano do Estado de Israel". "Os cinco chefes de Estado e de Governo concordaram em manter constante contato no andamento da crise", diz o texto.

A nota diz ainda que os líderes "expressaram um firme apoio a Israel e inequívoca condenação dos assustadores atos criminosos do Hamas, que causaram um terrível número de vítimas inocentes, incluindo crianças, mulheres e idosos".

"Portanto, foram discutidas iniciativas políticas mais urgentes que possam ser tomadas em conjunto.

A tutela da vida dos reféns, começando pelas crianças de tenra idade, é uma prioridade absoluta e sobre ela se concentram os esforços diplomáticos", concluiu o governo da Itália.

Já a nota da Casa Branca, falando em nome dos EUA e aliados, diz: "Os nossos países apoiarão Israel em seus esforços para se defender e a seu povo das atrocidades. Destacamos que para isso não é o momento em que nenhum partido hostil em Israel possa aproveitar os ataques para buscar vantagens".

O grupo ressalvou, porém, que as aspirações dos palestinos são legítimos: “Todos nós reconhecemos e apoiamos medidas de justiça e liberdade, tanto para israelenses quanto para palestinos. Mas atenção: Hamas não representa essas aspirações e não oferece nada ao povo palestino se não terror e derramamento de sangue”.