Já pensou chegar em um hotel e ser atendido por um robô? Isso já pode ser realidade no Brasil. O novo robô “concierge”, distribuído pela Quality System no Brasil em parceria com a gigante Keenon, a maior fabricante do mundo neste segmento, tem previsão de chegar ao país nos próximos meses.
A tecnologia é capaz de se conectar ao sistema do elevador por WI-FI, circular de maneira autônoma pelos ambientes do hotel, prestar serviços de quarto, entregar refeições aos hóspedes e alertá-los, por meio de aplicativo, quando a comida estiver a caminho.
O robô “concierge” tem cerca de um metro de altura, conta com sistema inteligente para evitar obstáculos, espaço de armazenamento ventilado para conservar os alimentos quentes ou gelados e sistema de autorrecarga.
No lugar da cabeça, há uma tela touchscreen, do tamanho de um tablet, que mostra mapas e outras informações.
A autonomia da bateria é de cerca de 15 a 18 horas e o robô permite várias interações humanas, por voz, vídeos e aplicativos para celulares.
“Esta tecnologia já é muito utilizada na Ásia e nos Estados Unidos. Além de ser um atrativo, o principal objetivo é liberar os funcionários do hotel para demandas mais complexas e reduzir o tempo dos processos básicos, como levar uma refeição ou roupa de cama no quarto dos hóspedes, por exemplo”, explica o CEO da Quality System, Heleraldo Costa.
Garçom
Outra novidade que será trazida ao Brasil nos próximos meses pela empresa Quality System é o robô ‘garçom’. O modelo T5 é utilizado principalmente em restaurantes e praças de alimentação de shoppings. Entre as funções estão: recepcionar os clientes e conduzi-los até suas mesas, entregar comidas e bebidas, além de levar os pratos sujos para a cozinha.
Assim como o W3, a finalidade do robô “garçom” é aliviar a carga de trabalho da equipe humana e tornar o serviço mais ágil e eficiente. Ele tem capacidade para transportar quatro bandejas de 10kg por vez, ou seja, trabalha por três a quatro pessoas.
'Temos um exemplo no Canadá, que durante um levantamento feito por uma praça de alimentação em um shopping, se observou uma economia de US$26 mil dólares em um ano. Essa comparação foi feita com a substituição de apenas um funcionário por um robô”, relata Heleraldo.
O investimento nos modelos W3 e T5 é de a partir de R$ 100 mil. Os robôs também poderão ser alugados pelos estabelecimentos por cerca de R$ 10 mil mensais, a depender dos opcionais, modelo, versões e interações.