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Alerta da Embasa: evite praias do Rio Vermelho até o Farol da Barra

A estação de esgoto do Lucaia vai ser paralisada

Foto: Alberto Oliveira | LEIAMAISba
Praia da Barra, em Salvador

A estação de condicionamento prévio (ECP) do Lucaia vai parar entre as 18h dessa terça-feira (3 de outubro) e as 6h da quarta-feira (4), para a inspeção em uma tubulação por onde passa o efluente que é bombeado para o emissário submarino do Rio Vermelho e a substituição de equipamentos que estão no final de vida útil.  

“Essa é uma parada necessária para garantir que a estação de condicionamento prévio do Lucaia continue condicionando os esgotos coletados, em grande parte de Salvador, e bombeando efluente condicionado para o emissário submarino do Rio Vermelho adequadamente. Escolhemos o horário noturno para a realização do serviço, porque é quando as pessoas produzem menos esgoto. Também providenciamos a aplicação de remediadores biológicos para a neutralização de odor, ao longo do rio Lucaia, e a instalação de redes de retenção de sólidos na foz, no Largo da Mariquita”, explica Wladmir Vieira, superintendente de esgotamento sanitário. 

A Embasa já emitiu ofícios informando sobre a parada da ECP do Lucaia ao Inema e à Prefeitura.

O Serviço Social da empresa também deu conhecimento aos pescadores e às comunidades que habitam na faixa de praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra sobre esse evento.

A orientação dada pela empresa, a título de prevenção de risco, é que as pessoas evitem frequentar as praias desta faixa por, pelo menos, 24 horas, tempo suficiente para a dissipação do impacto de acordo com resultados obtidos pelo Laboratório Central da Embasa em paradas anteriores.   

A coleta de amostras de água do mar em pontos da faixa de praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra será feita pelos técnicos do Laboratório Central da Embasa, antes e após a parada da ECP do Lucaia, para monitoramento e envio ao Inema.   

A ECP do Lucaia integra o Sistema de Disposição Oceânica (SDO) do Lucaia e cumpre a função de retirar sólidos grossos, fibras e partículas finas de cerca de 70% do esgoto coletado na capital baiana. Do seu funcionamento depende a destinação adequada de efluente pelo emissário submarino do Rio Vermelho, tubulação subaquática com quase 3 km de extensão que dispersa esgoto condicionado a uma profundidade de 27 metros, sem risco de degradação ambiental da flora e fauna marítimos.  

O SDO do Rio Vermelho tem licença do Ibama para lançar efluente no oceano e recebe frequentes manutenções preventivas para evitar paradas longas que causem extravasamento nas praias de Salvador.