Música

Sarah Alencar lança seu primeiro álbum solo, intitulado de Nuestro Encontro

A compositora e cantora traz no seu trabalho de estreia a experiência da maternidade

Foto: Daisy Serena
Sarah Alencar

A cantora, compositora e musicista Sarah Alencar lança na sexta feira, 14 de julho, em todas as plataformas de streaming, seu primeiro álbum solo, intitulado de Nuestro Encontro. Gravado em São Paulo no estúdio Lebuá, o trabalho é uma coprodução com Rob Ashtoffen e sai agora pelo selo ybmusic. Acesse: Nuestro Encontro (fuga.com)

O primeiro single do disco, “167 BPM” já está no mundo com clipe. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=D4lX3DUz3G8

Nuestro Encontro foi nascendo aos poucos, crescendo junto com a barriga da artista-mãe, que gestava uma nova vida e produzia novas canções como um grito do potencial criativo presente no maternar. Tem o intuito de expressar a maternidade como ato de um corpo e processo político. As músicas tematizam opressões que co-habitam com o amor e o cuidado no ato de maternar. O álbum é também sobre raízes e ancestralidade, é sobre a força de parir a própria história.

Nessa junção de línguas latinas, em bom portuñol, em Nuestro Encontro são misturados ritmos tradicionais e dançantes - como baião, cúmbia - a harmonias e arranjos fortes e pouco convencionais, com grande influência de sonoridades dos anos 70, influência de artistas como Alceu Valença e Milton Nascimento. A cantora explora uma vocalidade múltipla e envolvente, que inclui improvisos, arranjos corais e declamação de poesias - parcerias que se construíram ao longo de sua vida, que apesar de jovem, é bastante frutífera, desde a adolescência envolvida com bandas independentes à Universidade São Paulo em atuação com a música erudita.

www.sarahalencar.com

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Instagram @sarahalencarcompositora

Sarah Alencar

Compositora, cantora e mãe, Sarah Alencar saiu dos palcos de música underground de Goiânia, sua cidade natal, direto para a capital paulista, onde se graduou em Composição, fez mestrado em Musicologia e hoje é doutorando, todos pela USP. Os estudos de música erudita que se somaram à prática de canção popular da artista, confluem numa paixão pelas possibilidades de encontros entre multiplicidades.

Como destaque, trabalhou como compositora e diretora musical da Ópera do Desaparecimento (PROAC 2014); gravou backing-vocals, flautas e fez a preparação vocal no disco Mulher, das Bahias e a Cozinha Mineira; integra os grupos Forrobodó do Jabah (PROAC 2020), Trio Maria Fumaça e Teatro Labirinto (PROAC 2019, Lei Aldir Blanc 2020); e trabalha como trilheira de teatro e cinema, com destaques para a trilha do filme A Praga, de José Mojica Marins (Zé do Caixão) e participação na banda do Núcleo de Artes Cênicas (NAC), dirigido por Lee Taylor.