A Fundação Bienal de São Paulo e o LUMA Arles anunciam a próxima exposição do programa de mostras itinerantes da 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto. A mostra apresentará pela primeira vez na França vários artistas contemporâneos de diversas partes do mundo, que trazem conceitos mais inovadores, além de obras de importantes autores das últimas décadas.
A 34ª Bienal de São Paulo -- Faz escuro mas eu canto foi criada a partir da ideia de diversidade e versatilidade, trazendo uma polifonia de projetos artísticos. Depois da exposição no pavilhão da Bienal, em São Paulo, a Bienal seguiu com recortes em mostras itinerantes para outras cidades, como São Luís (MA), Campinas (SP), São José do Rio Preto (SP), Campos do Jordão (SP), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ) e Santiago (Chile).
A mostra marca a primeira exposição desta edição Bienal na Europa e na França. Exibida em Les Forges -- LUMA Arles, a seleção de obras reflete questões de percepção, transformação e como diferentes realidades podem coexistir. Os trabalhos serão apresentados nos mais diversos formatos, entre instalações, experiências sonoras, pinturas, vídeos, fotografias e cartas.
Faz escuro mas eu canto -- Obras da 34ª Bienal de São Paulo destaca catorze artistas de sete países, colocando em diálogo narrativas políticas, questões pós-colonialistas, preocupações ambientais e cosmologias indígenas. As mostras itinerantes da 34ª Bienal de São Paulo foram concebidas a partir de enunciados, que são objetos ou elementos imateriais com histórias marcantes ao redor dos quais obras e artistas são reunidos, estimulando múltiplas e novas leituras a partir de narrativas, e não de formulações conceituais fechadas.
Em Arles, a exposição é organizada a partir dos seguintes enunciados: Os retratos de Frederick Douglass, Cantos Tikm?’?n, A ronda da morte de Hélio Oiticica e O sino de Ouro Preto, e será composta por trabalhos de 14 artistas de 7 países diferentes: Alice Shintani (Brasil), Amie Siegel (Estados Unidos), Carmela Gross (Brasil), Daiara Tukano (Brasil), Gala Porras-Kim (Colômbia), Jaider Esbell (Brasil), Manthia Diawara (Mali), Naomi Rincón Gallardo (Estados Unidos), Noa Eshkol (Israel), Regina Silveira (Brasil), Seba Calfuqueo (Chile), Sueli Maxakali (Brasil), Victor Anicet (Martinica) e Zózimo Bulbul (Brasil).
A curadoria da mostra é de Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da 34ª Bienal de São Paulo, e Vassilis Oikonomopoulos, diretor de exposições e programações do LUMA Arles. A exposição é produzida e organizada pelo LUMA Arles e pela Fundação Bienal de São Paulo, com o apoio da Fundação ENGIE.
A Fundação Bienal de São Paulo é patrocinada pelo Itaú; Instituto Vale; Instituto Votorantim; Bloomberg; Ativo Bahia; Unipar; SESC; Alupar; EMS; Rede D'Or; XP; CSN; B3; Ativo Verde; JP Morgan; Iguatemi São Paulo; Osklen; JHSF; Crédito Suiço; Iochpe-Maxion; Klabin; JSL; Parceiros BR; Mattos Filho; Racional; Ageo Terminais; Grupo Ultra; Singular; Hermes Pardini; Banco ABC; Rodobens.
Artistas participantes:
Alice Shintani, Amie Siegel, Carmela Gross, Daiara Tukano, Gala Porras-Kim, Jaider Esbell, Manthia Diawara, Naomi Rincón Gallardo, Noa Eshkol, Regina Silveira, Seba Calfuqueo, Sueli Maxakali, Victor Anicet e Zózimo Bulbul
Enunciados:
Os retratos de Frederick Douglass
A ronda da morte de Hélio Oiticica
Cantos Tikm?’?n
O sino de Ouro Preto
Depoimentos dos presidentes das instituições:
“Com esta última etapa do programa de exposições itinerantes da 34ª Bienal de São Paulo, a Fundação Bienal tem o prazer de levar pela primeira vez para a França uma seleção de obras de uma edição tão memorável. A parceria com uma instituição inovadora como o LUMA Arles nos permite atingir um público mais amplo, alinhado à nossa missão de democratizar o acesso à arte, e potencializar a programação de ambas as instituições por meio dos inúmeros encontros que promove”, José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.
“Estamos muito felizes em receber no LUMA Arles, e pela primeira vez na França, artistas da 34ª Bienal de São Paulo. A Bienal de São Paulo é uma das primeiras -- e das mais tradicionais -- bienais do mundo e sempre esteve na vanguarda dos discursos artísticos globais. Estamos animados para ver o trabalho de artistas de diferentes origens em Arles, em uma exposição que se baseia em nossa missão de abertura e inclusão, sempre com o objetivo de ter os artistas mais inovadores no centro de nossos programas', Maja Hoffmann, presidente do LUMA Arles.
Performance do artista Seba Calfuqueo
Sexta, 16 de dezembro, 17h
Conversa com as artistas Carmela Gross, Regina Silveira e Alice Shintani (moderação de Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da 34ª Bienal de São Paulo, e Vassilis Oikonomopoulos, diretor de exposições e programações do LUMA Arles)
Sábado, 17 de dezembro, 10h30
* A abertura da exposição coincidirá com o simpósio Realities of Science Fiction II, que acontecerá simultaneamente no LUMA Arles de 16 a 18 de dezembro de 2022, e apresentará as perspectivas contemporâneas sobre noções de imaginários ficcionais-científicos, os rastros que eles deixam e as maneiras pelas quais eles podem transformar a realidade.
Faz escuro mas eu canto -- Obras da 34ª Bienal de São Paulo
LUMA Arles
Arles, França
16 de dezembro de 2022 -- 5 de março de 2023
Parc des Ateliers
35 Avenue Victor Hugo
quarta -- segunda, 10h -- 18h
Entrada gratuita
Informações gerais: clique aqui!