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Filmes e documentários mostram como foi a vida de Elizabeth II

A Rainha Elizabeth II morreu nesta quinta, 8, aos 96 anos; conheça sua história por meio de filmes

The Crown

Filmes como A Rainha e séries como The Crown foram sucesso de crítica e de público ao retratar histórias da família real britânica, sobretudo da Rainha Elizabeth II, que morreu nesta quinta-feira, 8, aos 96 anos. Mas a trajetória da mais longeva rainha da Inglaterra está contada também em bons documentários e séries documentais disponíveis para ver no streaming.

Elizabeth: A Rainha Por Trás da Coroa - Imagens de arquivo raras apresentam um retrato da Rainha Elizabeth II nunca visto antes. O documentário retrata a vida de Elizabeth como mãe e mulher, a paixão pelos animais e suas amizades improváveis.

Elizabeth aos 90: A Family Tribute - Documentário de televisão de 2016 feito para comemorar o 90º aniversário da Rainha Elizabeth II. Foi produzido pela BBC, dirigido por John Bridcut e narrado por Charles, Príncipe de Gales.

Elizabeth & Philip: Amor Real - Kirsty Young oferece uma visão única da vida da rainha e do príncipe Philip ao comemorarem seu septuagésimo aniversário de casamento em 2017. Desde o casamento de conto de fadas em 1947, o casal desfrutou do casamento real mais longo da história britânica. Eles experimentaram momentos de orgulho e sobreviveram a desafios, muitas vezes jogados em público, mas mantiveram seu caso de amor e a nação fortes.

The Royal House of Windsor - Dividida em seis capítulos, a série documental começa em 1917, quando o rei George V troca o sobrenome de Saxe-Coburgo-Gota para Windsor, e se alonga por boa parte do século XX, até os conflitos da Rainha Elizabeth II com seu filho, o príncipe Charles. Foi lançada em 2017.

Os Windsors: Uma Família Real - A dinastia Windsor é a que reina a Inglaterra nos tempos atuais. Descubra sobre sua história e sua importância em relação a modernização da monarquia nesta série de seis episódios dirigida por Charles Colville em 2020.

Núpcias Reais - Stanley Donen foi um dos reis do musical, celebrado por sua parceria com Gene Kelly em Um Dia em Nova York e Cantando na Chuva. Em 1951, ele se antecipou às festividades da coroação – em 2 de junho de 1953 – e fez essa deliciosa comédia musical, escrita por Alan Jay Lerner.

O filme, por sinal, chama-se Royal Wedding no original. Casal de irmãos norte-americanos viaja à Inglaterra com seu show. O amor está no ar por conta do casamento real e Fred Astaire e Jane Powell encontram parceiros, e também se casam.

Quase tão famosa como a cena de Gene Kelly cantando e dançando na chuva, Fred Astaire agora dança nas paredes e no telhado da sala. Como a cena foi feita daria um filme à parte.

A Rainha - Helen Mirren venceu os principais prêmios de interpretação de 2006 – Oscar, Globo de Ouro, Bafta – pelo papel como Elizabeth II. O longa dirigido por Stephen Frears, com roteiro de Peter Morgan – futuro autor de The Crown -, aborda o período talvez mais controverso do reinado de Elizabeth.

Era notória sua desavença com a nora, a princesa Diana. Houve o divórcio, em 1996, e quando ela morreu naquele acidente de carro, em Paris, em 1997, a comoção foi grande na Inglaterra (e no mundo).

A rainha não se manifestava e a inquietação popular ameaçava a própria monarquia. O premier trabalhista Tony Blair foi quem salvou a realeza, convencendo Sua Majestade a se ligar ao sentimento do povo. O filme poderia chamar-se O Discurso da Rainha.

O Discurso do Rei - Colin Firth recebeu o Oscar de melhor ator de 2010 pelo papel como Albert, príncipe de York, que depois virou o Rei George VI, pai de Elizabeth II. O filme de Tom Hooper, escrito por David Seidler, conta a forma como ele chegou ao trono, depois que Enrique VIII abdicou da coroa por amor a uma divorciada norte-americana, Wallis Simpson.

Albert/George sofria de gagueira e o foco é o tratamento a que ele se submeteu com um terapeuta de fala australiano, Geoffrey Rush, para fazer o discurso do título, no Natal de 1934.

Tão importante como o discurso em si foi a ideia do rádio como veículo de difusão e comunicação. Helena Bonham Carter faz a Rainha-Mãe Elizabeth e Freya Wilson faz uma graciosa Elizabeth de York, depois princesa Elizabeth, depois Rainha Elizabeth II.

The Crown - A par dos prêmios que recebeu – o Globo de Ouro de melhor atriz de série para a genial Claire Foy -, a criação do roteirista Peter Morgan deu o que falar primeiro por ter sido a produção mais cara da Netflix e, segundo, porque um jornal britânico revelou em 2017 que a própria rainha não perdia um episódio.

A história sobre como Elizabeth ascendeu ao trono é narrada, na primeira temporada, paralelamente à de outros membros da família real, incluindo a irmã Margareth. Claire prosseguiu no papel na segunda temporada e foi substituída por Olivia Colman na terceira e na quarta.

E não se pode esquecer do Winston Churchill de John Lithgow, tão bom como qualquer das duas. O luxo da produção está à altura do luxo da interpretação.

Spencer - Embora o foco do longa do chileno Pablo Larrain esteja na princesa Diana, magnificamente interpretada por Kristen Stewart – e ela foi indicada para o Oscar deste ano -, a Rainha Elizabeth II aparece justamente como representação de tudo aquilo que Diana Spencer, a Princesa de Gales, abominava.

O filme ficcionaliza o que pode ter ocorrido no último Natal de que ela participou com a família real. Diana e o marido, o príncipe Charles, não se suportam mais, a ruptura é iminente, mas Elizabeth exige que o protocolo ainda seja mantido. Stella Gonet faz a rainha. Quase não fala, mas o olhar é duro e o cerimonial o mais solene que há.