Igreja Matriz de Nordestina
A Prefeitura de Nordestina na região sisaleira a 350 km de Salvador, está preparando uma super festa para celebrar os 37 anos de emancipação político-administrativa do município. O evento com três dias: 7, 8 e 9 de maio, promete balançar o coração dos moradores e visitantes com muita alegria e emoção. A Prefeita Eliete Andrada que entra para a história da comunidade como a primeira mulher a governar os destinos das terras da segunda maior mina de diamantes do Brasil - e primeira a produzir diamantes em kimberlitos (extraído na rocha matriz), não mede esforços em fazer uma bela festa sem restrições de público, após dois anos de pandemia do Covid-19.
Para festejar a independência de Nordestina, município desmembrado de Queimadas em 1985, a equipe do governo local, divulgou a seguinte programação: Feira da Economia Solidária com comercialização de comidas, bebidas, artesanatos e produtos regionais, shows musicais com as Bandas: Cavaleiro do Forró, Toque Dez e Norminha. Haverá também, maratona, passeio ciclístico, pelas trilhas do município, o que promete contar com a participação de centenas de adeptos a esses tipos de modalidade esportiva.
No dia maior da cidade, as comemorações serão iniciadas com a tradicional alvorada festiva, seguida de missa solene em Ação de Graças na Igreja Matriz da cidade e uma provável sessão cívica na Casa da Cidadania, não está descartada. Haverá ainda, hasteamento de bandeiras, exibição de hinos. Para manter a tradição de anos anteriores, outro atrativo da programação, deverá ficar por conta do corte de um bolo de 37 metros de comprimento, correspondente ao número de anos de independência do município.
Nesta data, a Praça de Eventos será transformada em um grandioso arraiá, com a realização da Feira da Economia Solidaria e das apresentações de shows musicais. O espaço receberá também um telão para exibição de vídeos sobre a história do município e o registro das ações de 16 meses de mandato da prefeita Eliete Andrade. A chefe do Executivo Municipal já ocupou o posto de primeira dama de Nordestina por quatro vezes, igual número de mandatos de prefeitura de seu esposo Ito Matos, que já foi também, vice-prefeito, vereador e presidente da Câmara.
Tudo começou nos idos de 1937, quando os desbravadores Tertuliano de Souza Pereira e Gregório Batista, resolveram construir duas casas numa fazenda comum para a produção da fibra de caruá e de casca de angico. Na época a fazenda Cajueiro localizava-se no município de Queimadas e vivia sob tensão e pavor por ter sido visitada pelo Cangaceiro Lampião e seus cabras.
Os colonizadores, entretanto, desafiaram o perigo e as dificuldades da seca e ali se fixaram para lutar pelo desenvolvimento da região construindo um armazém e casas comerciais, formando o povoado denominado de Bloco. Em 1955 foi elevado a categoria de Vila com o nome de Cajueiro e em 9 de maio de 1985, na gestão do ex-governador do estado João Durval Carneiro, a comunidade foi elevada a condição de cidade sob a lei de número 4.449. Hoje, Nordestina conta com uma população superior a 13 mil habitantes e um comércio em fase de desenvolvimento.