Moda

Mulheres que quebram pedras na Chapada são tema de camisetas

As peças custam, em média, 115 reais

As peças estão disponíveis no e-commerce www.useconclave.com.br

Em uma viagem à Chapada Diamantina no final da década passada, Alexandre Augusto, descobriu comunidades que sobreviviam de quebrar pedras e transformá-las em paralelepípedos e a jornada das mulheres que comandam essa atividade secular.

As imagens da viagem se transformaram na exposição Mulheres de Pedra, que passou com Salvador e São Paulo e no livro com o mesmo título.

Agora a vida dessas mulheres ganha novamente espaço numa série de 10 camisetas desenvolvidas em colaboração com a Conclave - marca de moda urbana jovem, que atua além como um movimento em defesa da valorização de artistas, criadores e ativistas agregando-os à sua produção.

O fotógrafo abriu mão de seus direitos autorais e a Conclave de todo o lucro da venda das peças, para gerar e direcionar renda às comunidades e lideranças femininas, cuja remuneração é de R$ 450 a cada 1000 paralelepípedos vendidos.

"A moda precisa ser ativista", disse João Gabriel, CEO da Conclave. Alexandre Augusto confirma que toda a venda será revertida em cestas básicas a serem distribuídas na região. "Quando fizemos a fotos, elas vendiam mil paralelepípedos por R$ 550. Hoje vendem por R$ 450. Um perda muito grande.”

As peças estão disponíveis no e-commerce da marca (www.useconclave.com.br), com o valor médio de 115 reais.