Política

PSOL reelege Juliano Medeiros para a presidência do partido

A prioridade máxima do PSOL é a luta pelo impeachment de Bolsonaro

O 7° Congresso Nacional do PSOL reelegeu o historiador e cientista político Juliano Medeiros como presidente nacional do partido. A legenda decidiu não apresentar uma pré-candidatura à Presidência da República, buscando centrar esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas no plano nacional. Também foi estabelecida como prioridade a luta pelo impeachment imediato do presidente Jair Bolsonaro.

No que diz respeito às eleições de 2022, o PSOL decidiu convocar, no primeiro semestre do ano que vem, uma Conferência Eleitoral Extraordinária para tomar as decisões finais sobre a tática eleitoral do partido, políticas de alianças, distribuição de fundo partidário, regulamentação de candidaturas coletivas, entre outros.

Além disso, o Congresso apontou como prioridade máxima a luta pelo impeachment imediato de Jair Bolsonaro. “Não estamos entre aqueles que aceitam esperar as eleições de 2022 para livrar o Brasil de Bolsonaro. Por isso, devemos manter uma dinâmica de mobilização nas ruas e resistências que não deixe Bolsonaro chegar politicamente vivo nas eleições”, diz a resolução aprovada pela maioria dos delegados.

Juliano Medeiros tem 38 anos, é gaúcho e mora em São Paulo. Doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) e mestre em História pela mesma instituição, assumiu pela primeira vez o cargo de presidente nacional do Partido Socialismo e Liberdade - PSOL em 2018, para o qual foi reeleito em 2021. 

Foi presidente da Fundação Lauro Campos e coordenou por oito anos a Liderança da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados. Iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista e foi duas vezes diretor da UNE, entre 2005 e 2009. Em 2017, publicou pela Boitempo Editorial o livro “Cinco mil dias – o Brasil na era do lulismo”.