Ciência / Saúde

Presença de insetos nas residências é maior durante a quarentena

Pragas podem disseminar mais de 13 milhões de microrganismos e são atraídas pela luz ou pela falta dela

A quarentena está mudando a rotina e o dia a dia de diversas famílias no país, e com ela, o aumento no consumo de energia elétrica nas residências. Além do valor a mais pago na conta de luz, outros problemas podem ser percebidos com maior frequência, como é o caso da presença mais frequente de insetos com fototropismo positivo, ou seja, que são atraídos pela luz, como por exemplo mosquitos, mariposas, abelhas, formigas, dentre outros.

Conforme a bióloga Natalie Amorim, diretora técnica da LarClean, empresa que atua com saúde ambiental e sanitização de espaços públicos e privados com sedes na Bahia e em Goiás, os insetos podem contribuir para a disseminação de mais de 13 milhões de microrganismos, dentre estes vírus e bactérias que são responsáveis por diversos tipos de doenças.

Mas, é preciso tomar cuidado também com os ambientes que estão fechados como é o caso de lojas, restaurantes, dentre outros, pois, neste caso, é comum encontrar insetos com fototropismo negativo, aqueles com aversão a luz, como é o caso das baratas que também são responsáveis por disseminar milhares de microrganismos.

Nos dois casos conforme Natalie é importante que a população e as empresas atentem para as ações de controle de pragas e escolham empresas certificadas. “O controle de pragas é um serviço essencial de importância médica ou econômica, para isso, a busca por uma empresa especializada é importante, não só para ter um respaldo de garantia do seu serviço, como a confiabilidade da aplicação, manuseio e execução. Deve-se procurar empresas com registro do alvará da vigilância do município de Salvador dando a garantia de que as empresas são fiscalizadas e que possuem responsável técnico no respectivo conselho de classe visando garantir a proteção do ambiente a ser tratado”, orienta.