Em tempos de isolamento por conta da pandemia do novo coronavírus, a Fundação Bunge criou uma rede de leitura em que escritores, contadores de histórias, mediadores de leitura e voluntários do programa corporativo da Bunge compartilham histórias por meio de transmissões online no Facebook. O sucesso das lives foi tamanho que a entidade promove agora sua segunda edição, até o dia 24 de abril.
Intitulada "Toda História é uma carta de amor", a iniciativa tem o objetivo de "aquecer os corações" das pessoas, de uma maneira interativa e educativa, durante o isolamento social, no contexto de pandemia do coronavírus. A primeira transmissão aconteceu na última terça-feira, com a militante do movimento negro Kiusam de Oliveira. As lives se estenderão pelos próximos dias 10, 14, 18, 20 e 24 de abril, sempre às 11h, com artistas diferentes.
Promotora do hábito de leitura, a Fundação Bunge possui o programa Semear Leitores, que visa estimular o contato da criança com os livros de maneira prazerosa. Para isso, a entidade, em parceria com poder público ou empresas parceiras, aposta na oferta de espaços acolhedores e lúdicos, projetados especialmente para facilitar o acesso aos livros.
Outro programa da Fundação Bunge relacionado à ação é o Comunidade Educativa, que estimula colaboradores da Bunge a valorizarem o trabalho comunitário em municípios onde a empresa está presente. A iniciativa conta com mais de 700 voluntários, de 14 localidades, que tem até 2 horas semanais de trabalho para desenvolver atividades voluntárias lúdicas e culturais em escolas, abrigos de crianças e idosos, espaços comunitários e os espaços de leitura Semear Leitores.
As lives serão realizadas em: http://www.facebook.com/bungefoundation
Confira a programação das ‘lives’:
10/04 - Cristiano Gouveia: músico, compositor, escritor e contador de histórias. Desenvolve pesquisa dedicada à música inserida na linguagem narrativa. Desde 2007 pesquisa e compõe histórias cantadas. Em 2019 fez mais de 80 apresentações de contação de histórias pelo país, entre SESCs, prefeituras, escolas e feiras literárias.
14/04 - Daniel Munduruku: escritor e professor brasileiro, pertence à etnia indígena mundurucu. É graduado em filosofia, história e psicologia, além de ser Diretor-Presidente do Instituto Uk´a - Casa dos Saberes Ancestrais. Daniel também é autor de 52 obras, sendo a maioria classificada como literatura infantojuvenil. Extremamente engajado no movimento indígena brasileiro, foi contemplado, em 2018, com o Prêmio Fundação Bunge, na categoria Vida e Obra, na área de Literatura Infantojuvenil.
18/04 - Conto em Cantos: A Cia Conto em Cantos, fundada em 2005, pelas atrizes e contadoras de histórias Juliana Offenbecker e Priscila Harder, mescla música, ritmos, canções, recursos sonoros e objetos que sugerem imagens e estimulam a imaginação das crianças. Ao longo de 12 anos, a companhia realiza espetáculos teatrais, narração de histórias e oficinas. As mais de 4000 atividades ocorreram em teatros, escolas, bibliotecas, centros culturais, rede SESC, Ongs, livrarias, feiras de livros e parques no Brasil e em outros países da América Latina.
20/04 - Rafael de Barros: Mestrando em Artes Cênicas pela USP/ECA, é fundador do grupo circense Exército Contra Nada. Fez residência artística na Escola de Palhaços de Barcelona - Cal Clown (ESP) e graduou-se em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina (PR). Hoje, participa do Grupo de Pesquisa CEPECA - Centro de Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator da Escola de Comunicação e Artes da USP. Integrante do grupo Palhaços Sem Fronteiras Brasil, que atua em locais de alta vulnerabilidade social, desde a sua fundação em 2016, já realizou diversos projetos no Brasil e uma jornada de apresentações no México para imigrantes e afetados pelo terremoto de 2017.
24/04 - Kiara Terra: escritora, contadora de histórias e criadora do método "A História Aberta". Formada em Teatro no Célia Helena Teatro-escola e Comunicação das Artes do Corpo na PUC-SP, Kiara viaja há 15 anos formando educadores, participando de congressos de educação e aulas interativas. Atualmente mora em Portugal e é doutoranda em Sociologia da infância na universidade do Minho - Braga - Infância Cultura e Sociedade.