O bloco afro Olodum abre a Concha Negra em 2018, neste domingo, 7 de janeiro, às 18h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), com show da turnê "Eu Falei Faraó",
O espetáculo terá participação especial das bandas Ponto de Equilíbrio e Didá, e abertura com a Cia. de Dança Lekan Dance.
Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e estão à venda na bilheteria do TCA, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista.
Criado em 1979 no antigo Maciel-Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, o bloco afro Olodum se transformou em uma das mais importantes instituições da cultura afrobrasileira. Com prestígio internacional, já tendo se apresentado em 37 países de todos os continentes, tem o som dos seus tambores como marca registrada e inconfundível.
Foi assim que revolucionou a linguagem da música brasileira e do carnaval baiano com o seu samba-reggae, cujo surgimento foi um divisor de águas que aproximou artistas, público e crítica do Olodum. Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gal Costa, Margareth Menezes, Daniela Mercury e Ivete Sangalo foram algumas das estrelas nacionais que fizeram parcerias com o bloco.
No plano internacional, o Olodum também fez encontros com nomes como Alpha Blondy, Ziggy Marley, Michael Jackson, Paul Simon, Jimmy Cliff, Andrew Tosh, Kimbra, Sia, Fatboy Slim, Pusha T, o grupo The Platters e muitos outros.
Comemorando os 30 anos do samba-reggae e o lançamento do primeiro disco da banda, "Egito Madagascar", a tour "Eu Falei Faraó" reúne clássicos como "Faraó", "Avisá Lá", "Rosa", "Alegria Geral", "Vem Meu Amor", "Berimbau", "Madagascar Olodum", "Ladeira do Pelô", "Protesto Olodum", "Canto ao Pescador", "Deusa do Amor" e "Requebra".
Também entram músicas cujos conteúdos levam a refletir sobre a importância de uma cultura de paz, a exemplo de "Mel Mulher", "Manifesto Pela Paz", "Mãe Mulher Maria Olodum" e "Eu Digo Jah".
Participações
Fundada em 1999 no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, a banda Ponto de Equilíbrio se tornou uma das referências da música reggae no Brasil, trabalhando numa constante turnê de Norte a Sul do país e também com passagens por Europa, África e América do Sul.
Sua obra autoral valoriza as raízes africanas e funde o reggae com o samba, a MPB e o rap, assim como com a capoeira, o maracatu e outras tradições musicais.
Já a Banda Didá é um desdobramento da Associação Educativa e Cultural Didá, instituição fundada em 1993 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de mulheres e crianças através da arte-educação, englobando as manifestações populares criadas e mantidas pelos africanos e por seus descendentes.
Surgiu de um pequeno grupo de mulheres que dava suas primeiras batidas em tambores na sede do projeto.
Anote
Dia e horário: 7 de janeiro (domingo), 18h
Local: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)