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Estudantes da rede pública de ensino criam armadilha para Aedes Aegypti

A armadilha, que utiliza materiais recicláveis e pode contribuir para o controle e a eliminação do mosquisto

Foto: Emerson Santos
A armadilha, uma garrafa PET, pode contribuir para o controle e a eliminação do mosquito

Uma garrafa PET é a base para a armadilha contra o Aedes aegypti criada por estudantes do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC), localizado no Colégio Estadual da Bahia (Central), no bairro de Nazaré, em Salvador, durante a oficina Eco Ciências, que possui ações voltadas para questões socioambientais.

A armadilha, que utiliza materiais recicláveis e pode contribuir para o controle e a eliminação do mosquisto, foi uma das iniciativas apresentadas pelos estudantes na culminância dos projetos realizados pelos estudantes durante o primeiro ciclo de oficinas da unidade da rede estadual. 

A estudante Bruna Fonseca, 16, aluna do Colégio Central, e que no turno oposto ao qual está matriculada participou da oficina Eco Ciências no CJCC, encerrada na quarta-feira (30), disse que a confecção da armadilha contra o mosquito é uma solução prática e barata.

“Com materiais recicláveis e de baixo custo como garrafas PET, fita crepe, tule e arroz é possível fazer o controle do mosquito da dengue. Vou compartilhar essa ideia com outras pessoas porque é muito eficiente”.

A professora da oficina Eco Ciências, Solange Multi, explicou sobre o funcionamento da armadilha.

“O mosquito, atraído pelo substrato formado pela mistura da água e o arroz contido na armadilha, deposita os ovos e eles descem para o fundo. O tule, que funciona como uma tela de proteção, obstrui a saída das larvas e estas são eliminadas antes de se transformarem em mosquitos”.

A programação da culminância incluiu apresentação dos projetos de outras oficinas como Piloto Virtual, Lambe – Linguagens, Com Ciência, Eu Escritor, Jogos Matemáticos, Fotografia, Games e Papéis Interativos e outras. Além disso, para animar o público presente, foram realizadas apresentações musicais de bandas formadas por estudantes do Colégio Central.

Eduarda Santana Rodrigues,17, também do Colégio Central, aproveitou para testar o simulador de voo que faz parte da oficina Piloto Virtual. Esta oficina usa como principal ferramenta uma cabine de avião instalada no CJCC, por meio da qual, o estudante aprimora os conhecimentos em Língua Portuguesa, Inglês, Geografia, Física e Matemática. “Achei muito interessante pilotar porque o simulador possui os mesmos comandos de uma aeronave e parece tão real que me ajudou a superar um pouco o medo de altura que eu tenho”. 

O estudante Luan Mota dos Santos, 18, afirmou que gostou mais da oficina Lambe - Linguagens. “Gosto muito de produzir textos e aqui na oficina registrei algumas frases e pensamentos em pequenos cartazes que foram distribuídos pelos corredores do CJCC para que todos pudessem ler”.