Pode parecer para os jovens de hoje em dia, que pela primeira vez o Brasil mostra incompetência para realizar uma grande festa ou um grande investimento como é esta olimpíada, em que parece que tudo vem dando errado no Rio de Janeiro. Mas vamos relembrar coisas que a princípio – desde tempos idos – serviriam para deixar o brasileiro mortinho de vergonha, e que no final de tudo terminou por dar certo.
Lembra que teve aquela exposição mundial lá no início do século passado e que todo mundo dizia que não haveria cabo suficiente para que os gringos enviassem telegramas para seus países nos chamando de bárbaros? Pois no final deu tudo certo e muitas obras ficaram para sempre no patrimônio arquitetônico para os cariocas.
Teve vergonha maior do que em plena Copa do Mundo de 1950 o povo daqui, de lá e acolá ter ido ver as partidas em um Maracanã com apenas metade das obras realizadas, em meio a madeiras e ainda se ouvindo as marteladas dos operários? Ao final a Copa foi bem feita e só faltou combinar com os uruguaios para que a nossa seleção ganhasse.
Tudo bem que caiu a pista para os ciclistas, que um ciclista foi atropelado quando treinava, que os australianos ganharam apartamentos sem luz, água e conforto e depois tiveram de amargar um incêndio no subsolo (será que os operários não tocaram fogo nos papéis só de pirraça? Vá saber).
Mas João Nariz Quibe, meu amigo do aquém e do além entrou em contato comigo e disse que tem a solução para que todos os problemas com os Jogos Olímpicos do Rio sejam resolvidos. E disse:
Na hora de Usain Bolt sair correndo é só colocar colchões na pista para que se tropeçar nos buracos quando cair não se machuque;
Quando da vez do torneio nas argolas lembrar-se de amarrar bem, com tiras de couro de bode os potes pois não haverá risco de partir e cair;
Em se tratando de piscina o ideal é que para a água ficar na temperatura certa, convidar todos os nadadores a darem uma mijadinha para que a água fique tépida;
No futebol é medalha certa se a comissão mandar convidar alguns jogadores alemães e dar nacionalidade. É coisa de 7 a 1;
Para o basquete, ao invés de colocar os brasileiros correndo feito doidos para somar pontos, pedir emprestado os pontos que sobrarem dos cestinhas norte-americanos;
Esse negócio de achar que é preciso ficar preocupado com os bandidos, a solução é covindar todos a se incorporarem à equipe de tiro. Quem melhor que bandido para acertar no alvo; nem que seja com bala perdida.
Com relação à Zika é muito fácil. Todos os atletas receberão mosquiteiros e dormirão com fumaça de “Boa noite” protegendo.
Quanto ao cagaço, à merda que boia e nada na Baía da Guanabara é simples: se vem a bombordo vira pare boreste. Se vem de proa vira a popa e assim vai desviando. Saltando de banda. E olha que merda por merda os organizadores já fizeram bem mais.