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Bruna Marquezine se emociona e cai no choro em coletiva de "Em Família"

Atriz fala sobre volta a trabalhar com Manoel Carlos, desta vez em dois papeis: Helena jovem e Luiza, filha de Helena. "Não tinha como fazer a novela sem ela. Ela é ideal para os papeis", elogia o autor

“Foi mal, isso é síndrome de Salete, gente”. Foi assim que Bruna Marquezine começou a coletiva de “Em Família”, próxima novela de Manoel Carlos na Globo, nesta quarta-feira (22). A atriz, que despontou na TV com sete anos como a personagem citada em “Mulheres Apaixonadas”, não aguentou a emoção e, assim como na trama de 2003, soltou o choro ao agradecer o autor pelo novo convite.

"Esse é um reencontro muito importante. Eu comecei a trabalhar em novelas quando eu tinha sete anos. O Maneco confiou em mim para o papel da Salete, que com o decorrer da trama foi ganhando espaço, se tornando muito importante. Eu sou muito grata. Na época eu não tinha noção. Agora eu agradeço em dobro, por Helena e Luiza. A gente sabe o carinho que ele tem com as Helenas dele. Eu sei que é uma responsabilidade, mas eu entrei de cabeça. É um dos momentos mais felizes da minha carreira", disse ela.

Como se emoção pouca fosse bobagem, Maneco colocou mais lenha na fogueira de Bruna. “Eu preciso contar que eu pedi que a Bruna fosse liberada. Ela já estava pedida para outra coisa, e eu falei que não tinha como fazer a novela sem ela. Ela é ideal para os papeis", falou o autor, arrancando mais lágrimas e sorrisos da jovem.

Na história, Bruna será a personagem icônica de Maneco na fase da adolescência, e Luiza, filha de Helena (Julia Lemmertz), na fase atual. Fisicamente, as duas atrizes não têm semelhanças, mas o tom no clipe apresentado aos jornalistas mostrou que a intimidade do dia a dia ajudou no processo de mãe e filha. "A gente foi se encontrando e ficando parecidas", contou Julia. “Tem todo um trabalho de interiorização também. A Bruna é muito dedicada, ela foi sacando meu jeitinho... A minha filha na vida real se chama Luiza, elas são amigas, inclusive", disse.

Para encontrar o DNA de mãe e filha, Bruna buscou elementos na própria relação com a mãe. “Eu já gravei a fase da Helena, estou gravando Luiza, mas ainda tenho coisas da Helena para fazer. É complicado. Ao mesmo tempo que elas são diferentes, elas têm a essência muito parecida. Coisa de mãe e filha, sabe? Eu tenho muita coisa da minha mãe.

O Maneco me salvou, porque cada personagem está ali, o que está no texto. Se você fizer o que está escrito, você está garantido. O fato da Helena ter sido criada no interior em uma época já diferencia muito da Luiza, que foi criada no Rio de Janeiro em 2014. Eu sinto que a Luiza é mais leve, mais inconsequente. A Helena tinha um peso diferente na mesma idade", afirmou.

Sem tocar no nome de Neymar (“hoje eu estou aqui para falar de trabalho”), Bruna se mostrou focada e determinada como atriz quando o assunto é o futuro na carreira. “Eu digo que tenho medo dos meus próprios sonhos, porque eu sonho muito alto, mas acho que isso é importante. Eu tenho muito orgulho do lugar que eu estou hoje, do que eu conquistei para mim e eu sei que ainda tenho muita coisa para conquistar. Eu não sei o lugar que vou estar daqui a 20 anos, mas espero superar minhas expectativas”, disse.

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