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Novidades nas tecnologias dão uma maior facilidade no dia-a-dia da casa

Sistema de reconhecimento facial e bancada que recarrega celular são algumas tecnologias que prometem trazer funcionalidade aos ambientes. Confira

Foto: Divulgação
Cheia de tecnologia, a torneira Lorensense 1187, da Lorenzetti, conta com um sensor de presença à base de pilhas. O produto custa R$ 550

A palavra de ordem no momento das compras para a casa, em uma época multitarefas e com pouco tempo disponível, é praticidade. Tudo deve facilitar o trabalho doméstico e estar, de preferência, conectado à internet.

Um bom exemplo disso é a bancada Corian, ainda em desenvolvimento pela Du Pont e uma comunidade industrial americana, que fornece energia sem fio a smartphones e tablets adaptados (com chips ou capas específicas).

Outras novidades também estão mudando a forma de realizar as tarefas. O sistema de reconhecimento facial Bio Face já está no mercado, é produzido pela CS Eletrônica, e só libera o acesso ao interior da casa por meio de uma análise da digital, face ou após a leitura do cartão magnético do sistema.

“As marcas estão cada vez mais preocupadas em desenvolver produtos que facilitem o dia a dia dos consumidores. A tecnologia, nesse sentido, é fundamental, pois garante funcionalidade aos projetos. Percebemos que o sucesso dos lançamentos está muito ligado à demanda high-tech”, afirma Carlos Clur, diretor da Eletrolar 2013 (feira tecnológica realizada entre os dias 15 e 18 de julho no Expo Transamérica, em São Paulo).

A tendência da automação residencial é apontada por especialistas como realidade, porém, não em curto prazo. O principal entrave dos sistemas eletrônicos ainda é o custo elevado.

O benefício de acionar a torneira com o toque, por exemplo, custa em torno de R$ 3 mil – valor recuperado ao longo do tempo, uma vez que haverá economia de água.

“A tecnologia deve invadir todos os ambientes da casa. O banheiro de dez anos atrás era igual ao dos anos 50. Hoje, encontramos monocomandos, lâmpadas LED, chuveiros-spas e torneiras com sensores”, diz Cristiane Schiavoni, arquiteta.

Outro aspecto que invade os lançamentos domésticos é a preocupação em aliar design à funcionalidade. Elementos sem muito glamour – como ralos e lixeiras – estão sendo escondidos ou compactados.

“Tudo isso é um reflexo do objetivo de facilitar e conseguir espaços mais clean. Os novos produtos também apresentam a vantagem de terem fácil instalação. Antes era necessário adaptar as estruturas da casa, hoje, eles chegam quase prontos”, afirma Josivan Benegate, professor de design de interiores do Senac Santa Cecilia.