Foi festa bonita, como sempre foi e será e deu até para arrepiar quando apareceu a imagem da mãe do soldado gritando emocionada que ele estava lindo na parada e que tinha orgulho de tudo aquilo.
Sou do tempo em que parada significava justamente isso, desfile cívico. Hoje, parada somente nas ruas escuras do centro e do comércio e em outros locais de tráfico.
A parada desta vez foi interessante para a presidente Dilma e seu neto, que embaixo do sombreiro viram as Forças Armadas em passo cadenciado fazer a alegria do povo.
Dilma não viu os peitos das moças do Femme, que – de mulher para mulher – pediram emancipação e receberam pisão dos seguranças. Fica claro que de mulher para mulher só as lojas Marisa.
O governador Jacques Wagner está longe e não deu as caras no desfile. Senti a ausência dos políticos, justamente numa festa que é a mais importante para o Brasil – depois do 2 de julho, é claro, pois todo brasileiro sabe e finge não saber que sem a Independência da Bahia não existiria Independência do Brasil.
Gosto do Sete de Setembro para ver fanfarra, ouvir hinos, comer pipoca, algodão doce, chupar geladinho e acenar para o Brasil com a bandeirola de papel.
Eu e os outros meninos.