Lembre-se que amanhã é a festa de lançamento do meu novo livro “Histórias da Bahia” à noite no Convento do Carmo. Vá comprar. Preciso da grana para comprar panetone de Irmã Dulce. Falar em convento, li que as freiras terão de tomar anticoncepcional para evitar câncer de mama. Vai ser uma orgia nos conventos. Coisa do Cão.
Falar em festa, me convidaram para um churrasco em Lauro de Freitas. Um amigo de infância que sei mão de vaca. Divide um picolé Capelinha com dois filhos. Não queria ir, mas ele forçou e fui. Não era para ir. O refrigerante era Baré Cola. A cerveja era de Serrinha e o churrasco só passava de vez em quando. A carne dura. Teve hora que achei que iriam servir chifres e coice. E ele ainda me pediu para dar uma nota na coluna da July e na de Janete Freitas. Estou publicando aqui.
Mas, festa mesmo, pra valer é a que o diretor de Jornalismo da TV Bahia Roberto Appel preparara todo final de ano. Ele é trainèe de Lícia Fábio e já foi organizador até de Miss Rio Grande do Sul. A festa no CTG da Boca do Rio tem até queima de fogos. Melhor e mais bonito que o do prefeito na Orla.
Tem sorteio, tem churrasco de verdade e mulher bonita. Quem deu um show este ano, novamente, foi Georgina Maynard com seu tomara-que-caia, que várias vezes, para suspense geral, esteve para cair. Preto de bolinhas.
E já que vou fazer o colunismo social, bom saber que a editora Malu Verçosa estava lá com um vestido branco de organdi, tão curto que parecia um bustiê. Mas suas belas pernas mereciam ser vistas. Também fez bonito a produtora Patrícia Trigueiros que estava com uma saia tão colada, que certamente foi costurada no corpo. Dava até para ler o que estava escrito na tatuagem.
Appel este ano estava um pouco diferente. Estranhamente bem comportado. Fiquei preocupado. Nem mesmo alisava a franja da testa. Nada de tomar umas. E não deu seu indefectível show de dança (a coreografia é de Vanerão, mesmo que o ritmo seja axé ou pagode). Patrícia Nobre muito bonita e elegante com seu marido Giácomo Mancini.
Este cercando para ninguém chegar perto e nem botar olho gordo. Desta vez ele também se dividia, enciumado, em proteger as pupilas do G1 Bahia e do Ibahia. Meninas que são umas belezuras, tanto que Bambam, que tem medo da mulher, ficou colado. Foi preciso que a editora japonesa/paraguaia Silvia Mizuno me apresentasse. Fiz de conta que era menino comportado para não assustar as ninfetas.
E Graça Campos que comeu pouco não bebeu nada? Era uma lady. Márcia Freire, como sempre, desfilando o investimento, enquanto o cinegrafista Miro não tirava o olho. Katia Carneiro, que foi durante muito tempo Rainha do Milho na cidade de Baixa Grande, se esbaldou na dança e os rapazes, principalmente a galera de esporte aproveitando para pegar na cinturinha fina. A mãezona Andrea Silva só comeu folhas e uma azeitona.
O que foi mesmo ruim de se ver (não tenho certeza se não era melhor ser cego que “apreciar” ) foram os cinegrafistas Adenilton (que até hoje confunde o sentido da palavra homossexual com heterossexual e metrossexual) e Burrico dançando arrocha. Burrico de fralda. Acho que era melhor ser cego. Como também melhor ser surdo que ouvir minha musa Camila Marinho cantar o hino do Atlético Mineiro. Que o diga seu colega Joselito. Bárbara também estava este ano muito quieta, parecendo apaixonada.
Jorge Alan comeu churrasco como louco. Thiago Mastroianni bebeu feito um mouro, mas não deu vexame. Lazinho, João, Elias e Burrico como sempre tentando tomar uns trocados em minha mão, mas a galera do almoxarifado me protegendo. Jefferson Beltrão me pagou uma caipirosca, mas já dizendo que iria descontar tomando vinho francês no lançamento do meu livro.
Senti falta de Genildo Lavincsky e sua paciência zen. Disseram-me que Katia Guzzo não foi por estar doente. Acho que não foi por falta de Red Label. Ela não é mulher de tomar esse negócio de cerveja e vodca. Bruno Pitta – o Genildo Jr. – mais magro e se achando mais gato. Jony sem dar ousadia a ninguém. E a festa – como costumam insistir os repórteres ao vivo – sem hora para terminar. Não tem festa melhor no jornalismo baiano que esta de Appel. Acho que ano que vem vou sugerir montar camarote e cobrar.
Em tempo: Alcebíades comprou até roupa nova