Pedro Godinho, Teo Senna, Paulo Magalhães, Sandoval Guimarães, Olivia Santana, Pedrinho Pepê e várias outras excelências bem que podem fazer um projeto, de suma importância para a cultura e a história desta cidade, mandando trocar as placas que nomeiam os logradouros.
Tenho certeza que assim como eu, eles não sabem ao certo o porquê de uma rua levar o nome de um personagem histórico, cultural ou político.
No meu novo livro que sai em dezembro de título “Histórias da Bahia – Jeito de Ser”, em que entre uma ficção, um causo, uma lenda, coloco uma pitada de história, compilo coisas de historiadores, escritores, pesquisadores e outros sabedores como o jornalista Luiz Eduardo Dórea - especialista em ruas; do professor Cid Teixeira – notável historiador; Consuelo Pondé de Senna, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e tantos mais cronistas e experts da alma de Salvador e Bahia.
E foi nestas leituras e pesquisas que descobri nada saber sobre os nomes das ruas. O povo, o estudante, a dona de casa, o prefeito, o governador (se bem que este é carioca) e o professor que não é do ramo não sabem por exemplo por que se chama Rua da Forca. Rua da Preguiça. E quem foi Padre Vieira. E por que Rua Chile? E quem era este tal de Fernandes da Cunha. Brotas? Bonocô?
Uma lei feita por qualquer dos notáveis vereadores colocaria o nome dele também nos anais. Quem sabe ganharia no futuro incerto uma placa. Bastava colocar nas placas em que personagens emprestam seus nomes às ruas, o perfil do indigitado. Exemplo: Rua Ruy Barbosa – Baiano. Jurista, jornalista, diplomata, político 1849-1923.
Quando se tratasse de nome de rua relativo a um fato ou batismo popular se colocaria abaixo uma placa informativa. Exemplo: Beco da Agonia – Origem: um oratório que existia na área em tributo ao Senhor Bom Jesus da Agonia.
E por aí vai!
Convoca-se os historiadores e pesquisadores competentes como Luiz Henrique Dias Tavares, Ubiratan de Castro e aqueles que cito no início deste texto, e mais tantos outros, e os doutos encaminham o assunto.
No mínimo, se não resolver o problema de informação para gregos e baianos, pelo menos serão retiradas as placas enferrujadas; e os caras que fazem placas ficariam agradecidos pelos caraminguás que entrariam no caixa. Quero meus 10 por cento. Em espécie, não em placa.