
No jogo de ida, disputado no Maracanã em 31 de julho de 2025, o Atlético-MG venceu por 1 a 0, com gol de Tomás Cuello. Essa vitória deu ao Galo a vantagem do empate para avançar às quartas de final.
Na noite desta quarta-feira (6 de agosto), na Arena MRV, o Flamengo venceu por 1 a 0, com gol de Everton Cebolinha aos 21 minutos do primeiro tempo. Como foi empate no tempo regulamentar (1 a 1 no agregado), a decisão foi para os pênaltis.
Nas cobranças, o Atlético-MG levou a melhor, vencendo por 4 a 3, e garantindo a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.
Samuel Lino e Wallace Yan desperdiçaram, pelo Flamengo e Junior Alonso pelo clube mineiro. O goleiro Everson cobrou o pênalti decisivo e marcou.
Esse clássico teve ainda o peso da “revanche”: o Atlético-MG vinha de derrotas para o Flamengo na Arena MRV, na final da Copa do Brasil 2024 e no último Brasileiro, o que conferia carga emocional ao duelo.
O triunfo impulsiona o Galo rumo à próxima fase e garante prêmio de R$ 4.740.750 pela classificação.
Como foi o jogo
A bola rolou na Arena MRV às 19h (horário de Brasília), sob comando do árbitro Rafael Rodrigo Klein.
O Flamengo, fiel à sua rotina no estádio adversário, abriu o placar com Everton Cebolinha, acentuando as chances de uma virada.
Em seguida, manteve domínio na posse de bola e pressionou, mas não conseguiu aproveitar de forma decisiva.
O Atlético-MG tentou reagir com movimentações ofensivas (em especial com Scarpa e Hulk), mas esbarrou no sistema defensivo bem montado do Flamengo e em intervenções seguras do goleiro Rossi.
Tática do Atlético-MG: Mesmo com o revés parcial, o Galo mostrou organização, mantendo compactação defensiva e apostando em transições rápidas com Scarpa e Cuello, sem perder a estabilidade defensiva.
Estratégia do Flamengo: Buscou intensidade no início com Everton Cebolinha circulando e rotatividade no meio com Arrascaeta e Jorginho. Contudo, faltou finalização e consistência para furar a retranca mineira.
Diferencial decisivo: A mentalidade do Atlético-MG brilhou na pressão dos pênaltis – paciência e precisão valeram a vaga.