O trio elétrico é um palco ambulante que precisa oferecer aos seus tripulantes – músicos, foliões, equipe técnica e de apoio – a comodidade de utilizar banheiro ao longo do trajeto. Mas, se o trio elétrico não pode ter tubulação de esgoto convencional, já que é um veículo em movimento, como é feito o descarte desses resíduos? A resposta está pintada em amarelo, ao longo dos circuitos.
Para possibilitar o descarte correto do esgoto dos trios, a Embasa define pontos específicos de entrada na sua rede coletora, que são pintados para fácil identificação. Dentro de cada uma dessas estruturas, é colocado um cesto de retenção, para evitar que o lixo entre na rede de esgoto e cause obstruções.
“Nossa rede é dimensionada para receber apenas esgoto, então precisamos reter coisas sólidas como papel, absorvente e latinhas de cerveja que podem ser indevidamente jogados no vaso sanitário do trio e obstruir a rede. Até celular já apareceu nesses cestos”, conta a gerente regional da Embasa, Joana Rolemberg.
São oito pontos de descarte para os trios no circuito Dodô (Barra-Ondina) e mais cinco no circuito Osmar (Avenida). Todos os pontos ficam próximos a estandes da Vigilância Sanitária, que fiscaliza os trios para que façam o lançamento do esgoto seja feito no lugar certo. Os cestos de retenção são limpos diariamente pela equipe da Embasa, antes de cada desfile.
Banheiros químicos - No caso dos banheiros químicos, as empresas contratadas pela prefeitura para fazer manutenção e limpeza nesses equipamentos coletam os resíduos com caminhão limpa-fossa e transportam até a estação de descarte Bonocô da Embasa. Nesse local, o esgoto entra na rede coletora da Embasa e é direcionado para a estação de condicionamento prévio (ECP), contribuindo para a conservação do meio ambiente.