Cinema

Cinema: 'Oppenheimer' é o vencedor do Globo de Ouro

A cerimônia de premiação foi em Los Angeles

Foto: Divulgação
\'Oppenheimer\', o grande vencedor

A 81ª edição do Globo de Ouro, uma das principais premiações do Cinema e da Televisão, ocorreu no último domingo (7) em Los Angeles, nos Estados Unidos, e teve o filme "Oppenheimer" e a temporada final da série "Succession" como os grandes vencedores da noite.

O longa de Christopher Nolan, uma cinebiografia do criador da bomba atômica, faturou cinco prêmios - "melhor filme de drama", "melhor trilha sonora original", "melhor ator em filme", "melhor direção" e "melhor ator coadjuvante em filme".

A última temporada de "Sucession" garantiu quatro estatuetas nas seguintes categorias: "melhor série de drama", ator para Kieran Culkin, atriz para Sarah Snook e ator coadjuvante para Matthew Macfadyen.

Por sua vez, "Barbie", que tinha nove indicações, uma a mais que "Oppenheimer", venceu apenas nas categorias de "melhor música" e "melhor filme" entre os campeões de bilheteria.

O Globo de Ouro de melhor comédia foi para "Pobres Criaturas", de Yorgos Lanthimos, com Emma Stone premiada como melhor atriz. "Assassino da Lua das flores", filme de Martin Scorsese faturou apenas a estatueta de Lily Gladstone como "melhor atriz em drama".

Já o filme "Io Capitano", do diretor italiano Matteo Garrone, que narra a história de dois migrantes senegaleses que viajam de Dakar para a Europa, amargou uma derrota para o francês "Anatomia de uma queda", de Justine Triet, que conquistou o prêmio de "melhor filme em língua estrangeira".

Com cerca de três horas de duração, a cerimônia inaugurou a temporada de premiações de Hollywood com uma noite caótica, cujo apresentador, o comediante Jo Koy, escolhido no último momento, não conseguiu fisgar o público com seu monólogo de abertura.

Este também é o primeiro evento desde a dissolução da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, que atribuía os prêmios há oito décadas e que, em 2020, na véspera da cerimônia, foi acusada pelo Los Angeles Times de ser racista e corrupta.