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Mangangá leva oficinas de empreendedorismo para comunidades

Para o mês de junho, cinco datas já estão agendadas

Foto: Divulgação
Oficinas

A Associação Sócio-Cultural de Capoeira Bloco Carnavalesco Afro Mangangá, sob o comando do cantor e compositor Tonho Matéria, continua o segundo semestre de 2023 impulsionando as atividades sociais que irão beneficiar jovens negras/os de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos.

Para o mês de junho, cinco datas já estão agendadas: no dia 4, no quilombo de Cordearia, no município de Camaçari; dia 15, no Colégio Marquês de Maricá , no bairro Pau Miúdo, e dias 17, 18 e 19 na Associação dos Moradores do bairro Colina Azul, na capital baiana.

Contemplado pelo Edital 006/2021 da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – SETRE, o projeto Capoeira Criatividade, Inovação e Novas Narrativas idealizado pela Mangangá está levando às escolas da rede pública de ensino possibilidades, conhecimento e indicando caminhos para o aprendizado e ocupação social e profissional para jovens que estão frequentando a sala de aulas.

As ações são focadas nas orientações da Agenda Bahia do Trabalho Decente (ABTD), atendendo ao eixo Juventude, que visam promover orientações para a valorização da educação e do trabalho decente para a juventude negra, afim de proporcionar oficinas de capacitação social e profissional para 630 jovens negros(as) na capital baiana se estendendo para a Região Metropolitana de Salvador como as cidades de Simões Filho, Lauro de Freitas, Dias D’Ávila, Camaçari e Itaparica (em Itaparica aconteceu dia 31 de maio com parceria das ONGS Ilha das Crianças e do Construir Educacional).

O projeto estará sendo desenvolvido por quatorze meses em localidades como colégios, terreiros de candomblé, espaços quilombolas, associações de moradores e centros comunitários. Nas oficinas de capacitação são oferecidos cursos de adereços e indumentárias, trançados, penteados e turbantes africanos, dança afro e contemporânea, capoeira, samba de roda, maculelê, grafite, automaquiagem e auto corte de cabelo e oficinas de capacitação profissional.

Além de oficinas temáticas sobre cidadania, diretos humanos e trabalho decente, o projeto está desenvolvendo plataforma digital para atender empreendedores negros. “Em cada lugar desses estamos detectando o potencial do jovem no campo da música, percussão, produção de conteúdos para mídias sociais, programação visual, design gráfico, fotografia e produção cultural. A ideia é inserir esse afroempreendedor no canal para que possa comercializar seus serviços e produtos”, revelou Tonho.