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Mais de 1 milhão de pessoas no mundo se curaram da Covid-19

Pandemia, no entanto, ainda é emergência mundial, segundo a OMS

Foto: Cícero Pedrosa Neto/Amazônia Real/Fotos Públicas
No Brasil, o desafio é conseguir ser testado

Os dados foram coletados pela universidade americana Johns Hopkins.

Segundo o novo balanço, os pacientes recuperados ultrapassam 1 milhão, enquanto os mortos totalizam mais de 220 mil. Ao todo, 3, 2 milhões de pessoas contraíram a Covid-19.

O ranking é liderado pelos Estados Unidos, com quase 154 mil cidadãos curados. Ao todo, o país tem 1 milhão de infectados e 63 mil óbitos. Na segunda colocação aparece a Alemanha, com aproximadamente 127 mil recuperados entre os 163 mil contaminados.

Já o Brasil está em nono lugar com 35,9 mil curados.No total, o país liderado por Jair Bolsonaro tem mais de 6 mil mortes e 85,3 mil infectados.

O Comitê de emergência da Organização Mundial de Saúde disse que a pandemia do novo coronavírus ainda é uma emergência de saúde internacional.

"O comitê consiste de especialistas internacionais e independentes, representando todas as regiões e toda a gama de conhecimento relevante", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Mais de 78 mil pacientes estão recuperados do novo coronavírus na Itália, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil nesta sexta-feira (1º).

De acordo com os dados, o total de pessoas que deixaram os centros hospitalares ou o isolamento domiciliar obrigatório nas últimas 24 horas é de 2.304, o equivalente a cerca da metade da quantidade registrada no dia anterior (4.693).

No entanto, o país ainda mantém a tendência de queda no número absoluto de casos da Covid-19. Ao todo, são 100.943 casos ativos da doença - que não consideram os curados e as mortes -, um decréscimo de 608 pessoas. Ontem (30), em números totais, houve uma redução de 3.106 pacientes sem a doença.

Já em relação aos óbitos, a Itália registrou um aumento de 269 vítimas em um dia, elevando o total para 28.236. O número representa uma queda em comparação com o balanço anterior, quando o país somou 285 novas mortes.

De acordo com a Defesa Civil, dos que ainda lutam contra a doença, há 1.578 pessoas em unidade de terapia intensiva (116 a menos que ontem).

Na região da Lazio, por sua vez, a quantidade de recuperados é três vezes o número de novos casos. Nas últimas 24 horas, foram registrados 165 curados, contra 56 infecções e apenas oito óbitos.

"Por ocasião da festa de 1º de maio, quero agradecer a todos os profissionais de saúde e um abraço ideal aos do Spallanzani, onde fui visitar esta manhã. Houve 8 mortes nas últimas 24h", afirmou o secretário de saúde do Lazio, Alessio D'Amato.

Por fim, a Defesa Civil informou que o aumento no número total de infectados - que inclui os positivos, vítimas e recuperados - de ontem para hoje está concentrado na Lombardia (+737), no Piemonte (+395) e na Emilia-Romagna (+208).

Já nas regiões da Úmbria (+1), Molise (+2), Calábria (+4), a quantidade de novas contaminações registradas é quase mínima. 

Reabertura total

O governador do Vêneto, Luca Zaia, afirmou nesta sexta-feira (1) que a região ao norte da Itália já tem estrutura para ser reaberta, tendo em vista a desaceleração no número de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

"O Vêneto pode abrir tudo, obviamente com uma base sólida de uma certificação dada pelo Comitê Científico. Mas, em princípio, poderíamos enfrentar qualquer tipo de abertura", disse.

Segundo Zaia, é necessária uma reabertura diferenciada para cada região, levando em consideração que o uso das máscaras de proteção é uma das condições essenciais para essa batalha.

O governador ainda explicou que "as determinações introduzidas pelo Vêneto não estão em contraste com o decreto nacional, mas querem trazer um princípio de bom senso e respeito aos cidadãos".

Nos últimos dias, diversas regiões estão tomando medidas para afrouxar a quarentena na Itália antes da data proposta pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte, o que provocou uma polêmica no país.

"As batalhas legais não levam a nada. Não fazemos medidas para buscar testes musculares ou jogá-lo na política. Parece-me que o ministro [das Relações Regionais, Francesco] Boccia, representando o governo, entendeu nossa vontade. Acho que para quase todas as medidas sujeitas à portaria, existe a possibilidade de demonstrar um alinhamento com o decreto para o qual não as retiramos", ressaltou.

Desde o último dia 24 de abril, o governo da região anunciou uma série de medidas de relaxamento para o comércio local como parte da fase dois do combate à pandemia. Com a decisão, sorveterias e confeitarias retomaram a venda de seus produtos para viagem, além de livrarias, papelarias e lojas de roupas para crianças puderam reabrir.

De acordo com Zaia, "uma das disputas é a venda de roupas para crianças e de flores e plantas 'ao ar livre' no mercado. "Não está previsto, mas apontei que elas são vendidas na floricultura, no jardim, nos supermercados. Se a disputa é essa em comparação com a quantidade de trabalho que realizamos eu diria que estamos em um bom momento", esclareceu.

O governador do Vêneto ainda fez um apelo ao governo para uma medida urgente a respeito de todas as crianças que não têm a possibilidade de serem acompanhados pelos pais que precisam ir trabalhar.

"Por que abrir todas as 4 da manhã e saber que há menores que inevitavelmente correm o risco de ficar sozinhos em casa, acho que não é sustentável. O apelo que quero fazer ao ministro da Educação e em geral é ativar todas as medidas possíveis e imagináveis com relação ao que é a escola e os prédios da escola", apelou.

Por fim, Zaia informou que a crise do novo coronavírus já provocou o desemprego de 50 mil pessoas, sendo 35 mil no setor de turismo, incluindo bares e restaurantes.