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OMS volta atrás e diz que não há restrição contra ibuprofeno

Ministério da Saúde mantém restrição para tratar o coronavírus

Foto: Pixabay/Creative Commons
Segundo a entidade, não há estudos suficientes que embasem a restrição do uso do anti-inflamatório
Segundo a entidade, não há estudos suficientes que embasem a restrição do uso do anti-inflamatório

A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou nesta quinta-feira (19) uma nova comunicação sobre o uso do ibuprofeno para tratar o novo coronavírus (Sars-CoV-2) e voltou atrás na restrição ao uso do medicamento.

Segundo a entidade, não há estudos suficientes que embasem a restrição do uso do anti-inflamatório, além daquelas já informadas pelos fabricantes nas contra-indicações.

Na última terça-feira (17), a OMS havia recomendado que os médicos e enfermeiros que atuam no combate à Covid-19 não usassem nenhum medicamento que tivesse o ibuprofeno em sua composição.

A decisão veio após o governo francês apresentar estudos de que o princípio ativo poderia agravar o quadro da doença em pessoas que sofrem de diabetes e de hipertensão. Para substituí-lo, a recomendação era usar o paracetamol em todos os casos. Porém , na manhã desta quinta, o Ministério da Saúde do Brasil manteve o pedido para que o ibuprofeno não seja utilizado.

"Por precaução, o Ministério da Saúde recomenda a substituição do ibuprofeno por outros analgésicos. É fundamental que a substituição de medicamentos seja feita com recomendação de um profissional de saúde. Mantenha-se informado", diz a mensagem postada no Twitter.