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10 programas da TV que todo mundo viu mas não se lembra

Para celebrar o Dia da Televisão, veja alguns clássicos

Neste domingo (11), é comemorado o Dia da Televisão, em homenagem à padroeira do veículo, Santa Clara. A religiosa ganhou esse título por que, segundo conta a tradição católica, ela teria conseguido visualizar espiritualmente uma missa de Natal da qual foi proibida de comparecer pessoalmente.

Veja um apanhado de programas que marcaram época na TV brasileira e que todo mundo assistiu, mas provavelmente, ninguém se lembra. Confira. 

Márcia

Em 1997, o SBT importou dos Estados Unidos o formato de um programa que levava para a TV discussões pessoais e, muitas vezes, íntimas, de pessoas reais. Pelo menos, era o que se acreditava ou esperava.

Márcia foi inspirado no americano Ricki Lake e levou o nome de sua apresentadora brasileira, Márcia Goldsmicht. Ela comandava debates sobre determinadas situações da vida dos convidados, pessoas comuns, que sempre acabavam gerando barracos e até mesmo brigas físicas. O programa fez tanto sucesso que mudou de horário três vezes, porém, sempre ocupando a faixa nobre da emissora, e chegou a ser diário. 

 

Encontro Marcado 

Exibido pela Rede TV!, Encontro Marcado era comandado pelo psicólogo e terapeuta espiritual Luiz gasparetto. O programa trazia pessoas comuns para relatar problemas pessoais e, no palco, Luiz analisava e aconselhava o seu convidado.

Com estilo 'sincerão', o apresentador, falecido em 2018, dava verdadeiras broncas em seus entrevistados o que deixava o aconselhamento com um caráter até bem humorado. Ficou no ar entre 2005 e 2008 e, com certeza, faria bastante sucesso nos dias de hoje quando o tema saúde mental tem sido recorrente em diferentes mídias. 

 

 

Show do Milhão

Um dos maiores sucessos do SBT, o Show do Milhão chegou a ser líder de audiência e incomodou muito a concorrência. O programa era um jogo com perguntas de variedades, e para participar era necessário comprar uma revista e enviar um cupom pelos Correios.

Comandado por Silvio Santos, o Show do Milhão deixou marcado alguns bordões, como "você está certo disso" e "pedir ajuda aos universitários". Ficou no ar entre 1999 e 2003. Durante esse tempo, apenas uma pessoa conquistou o prêmio máximo de R$ 1 milhão, o bancário aposentado Sidiney de Moraes. 

 

 

Linha Direta

O jornalístico estreou na Rede Globo em 1999 e levava ao público, nas noites de quinta-feira, casos de crimes cujos suspeitos ainda estavam foragidos. A proposta era que os espectadores participassem denunciando o paradeiro dos supostos criminosos e, assim, ajudar na solução dos casos.

Linha Direta televisionou crimes de bastante repercussão no país, recriando-os com dramatizações. Entre eles estão os assassinatos de PC Farias, a Chacina de Acari, a morte de Zuzu Angel e o misterioso incêndio do Edifício Joelma. Em oito anos no ar, a atração ajudou a prender centenas de assassinos, estupradores e sequestradores. 

 

Em nome do amor

Muito antes de existirem aplicativos de relacionamentos, como o Tinder, a TV já dava uma ajudinha aos solteiros que estavam afim de mudar o seu status na vida. Em nome do amor, apresentado por Silvio Santos, foi um dos primeiros programas no estilo e juntou vários casais.

Em um cenário cheio de corações e luzes rosas, Silvio colocava homens e mulheres sentados, frente a frente, e eles ficavam se observando com um binóculo enquanto o apresentador mostrava histórias de reencontros e reconciliações.

Depois, os solteiros que estavam no palco se observando escolhiam seus pares para uma dança - geralmente ao som de Julio Iglesias - e ao fim da dança, Silvio perguntava: "é namoro ou amizade". A pergunta, claro, virou bordão. O programa ficou no ar de 1994 a 2000. 

 

No limite

Esse foi o primeiro reality show produzido e exibido pela Globo. Antes de confinar anônimos em uma casa sem ter o que fazer, no BBB, a emissora apostou na gincana cuja proposta era colocar os participantes superando seus limites em busca da sobrevivência em lugares isolados.

Os participantes acampavam em lugares como praias desertas ou matas, dormiam no chão e precisavam cozinhar a própria comida em fogueiras. As provas testavam sua resistência física e, às vezes, psicológica. Mas o que marcou mesmo era quando os testados precisavam comer iguarias como olho de cabra.

Estreou em 2000 e teve três temporadas até ser cancelado em 2002. Em 2009, a emissora tentou ressuscitar o reality mas não teve sucesso. 

 

 

Aqui Agora

Em maio de 1991, o SBT colocou no ar o jornalístico Aqui Agora. A proposta era revolucionar a maneira de fazer jornalismo na televisão brasileira, mostrando repórteres mais próximo da notícia - correndo em vielas durante batidas policiais, por exemplo -; e prestando serviço à comunidade - com quadros em que Celso Russomano brigava pelo direito do consumidor. Reuniu um elenco igualmente marcante com a apresenta Christina Rocha, o repórter Gil Gomes e o 'Homem do Sapato Branco', Jacinto Figueira Junior. O programa ficou no ar até 1997.  

 

 

Viva a Noite

A balada de sábado estava garantida em casa mesma para quem optava por assistir ao Viva a Noite. O programa de Gugu Liberato apresentou os maiores hits do momento, além de brincadeiras - algumas de gosto bem duvidoso -, com os artistas.

Os famosos eram divididos em times dos homens das mulheres e passavam por provas que pediam para estourar balões no colo um do outro, e fazer uma declaração de amor envolvendo objetos inusitados. Também promovia concursos como o que escolheu o 'Rambo Brasileiro'. Ficou no ar entre 1982 e 1992.

 

Oradukapeta

Na década de 1980, a tv era cheia de programas infantis, quase todos apresentados por mulheres loiras. O Oradukapeta surgiu, em 1987, apresentado por um homem, Sérgio Mallandro, e com a proposta de ser uma atração para os meninos.

No palco, Mallandro fazia uma verdadeira bagunça com a criançada, com brincadeiras diversas e também a exibição de desenhos. Um dos quadros da atração ficou bastante marcada na história da TV brasileira.

 A Porta dos Desesperados era o momento em que uma criança escolhia uma porta que escondia um brinquedo ou um monstro. O comando extrovertido e exagerado de Sérgio garantia a diversão do momento, muitas vezes hilário. Ficou no ar até 1990 nas manhãs do SBT.