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Prefeitura lança Unidade de Acolhimento para famílias em situação de rua

Onde os cães de estimação também são acolhidos

Foto: Secom SSA

Famílias em situação de rua da capital baiana que possuem cães de estimação contam agora com acolhimento para seus amigos peludos.

O vice-prefeito e secretário de Obras, Bruno Reis, assinou, nesta terça-feira (11/6), a ordem de serviço que autoriza a requalificação da Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) de Amaralina, prevendo a construção de uma área para acolhimento animal.

A cerimônia, realizada nas dependências da unidade, contou ainda com a participação do secretário Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), Leonardo Prates. 

Esta será a primeira unidade de Salvador a acolher também os animais de estimação de pessoas em situação de rua, e deverá ser batizada de Unidade de Acolhimento Institucional São Francisco, em referência ao santo padroeiro dos animais. 

Segundo especialistas da Assistência Social, a ausência de um lugar adequado para receber os cães de estimação é um dos principais motivos pelos quais, muitas vezes, as pessoas em situação de rua recusam acolhimento nos Centros POP e em Unidades de Acolhimento Institucionais (UAIs) da capital baiana.

As equipes de abordagem social da Sempre verificaram essa necessidade também nas ruas de Salvador, o que deu início ao projeto. 

Investimento - Com investimento de R$ 273 mil, a UAI de Amaralina passará por um processo de requalificação, no qual serão realizados serviços para facilitar a acessibilidade, pintura, reforma da cobertura, troca e reformas de portas, janelas, grades, portões, pavimentação, revisão do sistema elétrico, revisão do sistema hidrossanitário e requalificação de banheiros.

Para o acolhimento dos cães será construída uma área com baia individual, adequada às necessidades dos animais, sob a orientação e supervisão de uma equipe de veterinários. 

“Acompanho pessoalmente o trabalho de abordagem social da Sempre às pessoas em situação de rua, e é comum a transferência dos seus laços afetivos aos cães de estimação. Vi muitos recusarem ajuda por não querer se separar do animal, então, é o mínimo que podemos oferecer a estas pessoas. Acredito que teremos melhores resultados de aceitação de acolhimento e ajuda”, afirmou Prates.