Um falso sequestro contra um homem de 29 anos, que tinha como objetivo tirar meio milhão de reais de seu pai, foi desvendado em uma ação conjunta das polícias Militar e Civil, na região da Chapada Diamantina. O caso aconteceu, na noite de quinta-feira (9), no município de Ruy Barbosa, distante 321 km de Salvador.
A ocorrência começou quando o pai da suposta vítima procurou as forças de segurança estadual, pela tarde, relatando o fato. Equipes da Cipe Chapada, DT de Ruy Barbosa e do 11º BPM montaram um gabinete de crise e passaram a apurar as informações e realizar diligências. Os telefonemas com os pedidos de resgate foram acompanhados pelos policiais.
“Depois de 8h do falso sequestro, marcamos um ponto da cidade para entrega do dinheiro pedido”, contou a delegada titular de Ruy Barbosa, Cláudia Bensabach.
Depois de ouvirem testemunhas e desencadearem outras ações de inteligência, os policiais localizaram o suposto cativeiro, também na cidade de Ruy Barbosa, e prenderam em flagrante dois homens contratados pelo falso sequestrado.
Após depoimentos do trio, com versões que não correspondiam, ficou constatado que se tratava de um falso sequestro. Os três foram autuados por falsa comunicação, estelionato contra idoso, organização criminosa e extorsão.
Soldado é acusado de extorsão
Uma operação conjunta deflagrada no início da noite de quinta-feira (9) prendeu em flagrante um soldado PM, no município de Luís Eduardo Magalhães, acusado de extorsão.
Policiais da 11ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Barreiras), da 85ª Companhia Independente da PM e das Rondas Especiais (Rondesp) Oeste presenciaram o momento em que o soldado recebia a quantia de R$ 2 mil da vítima.
Na delegacia, o PM negou o crime e disse que apenas cobrava uma dívida. "Todo o processo foi acompanhado pela Corregedoria da PM, para onde ele foi encaminhado após ser ouvido", afirmou o coordenador da 11ª Coorpin, delegado Rivaldo Luz.
Ainda segundo ele, a vítima procurou o Ministério Público para denunciar as ações do soldado, o que deu início às investigações por parte da Coorpin e da Corregedoria da PM.