O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, notificou ontem (8) o Congresso que pretende designar o Brasil como um aliado prioritário extra-Otan. "Estou tomando essa medida para reconhecer o recente comprometimento do Brasil em aumentar a cooperação militar com os Estados Unidos, e em reconhecimento do nosso próprio interesse nacional em intensificar nossa coordenação militar com o Brasil", informou um comunicado assinado por Trump.
O republicano se reuniu em março com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Washington, e já naquela época disse que tinha intenção de reconhecer o país como aliado preferencial.Como a declaração é unilateral, os Estados Unidos não precisam de aprovação de nenhum outro país para colocar o Brasil na lista.
Caso a possibilidade se concretize, o Brasil entrará em um rol composto também por Israel, Argentina e Austrália. O status permitirá que o país se torne comprador preferencial de equipamentos militares dos EUA, participe de leilões no Pentágono e tenha prioridade em treinamentos militares com as forças norte-americanas.
A Otan ( Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma entidade criada no período da Guerra Fria, quando os Estados Unidos da América disputava com a União Soviética o poderio militar e econômico do mundo. A entidade é formada por 29 países membros independentes.
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EUA reafirmam apoio ao Brasil para ingresso na OCDE
O governo norte-americano reafirmou ontem (8) que apoia o Brasil no procedimento para se tornar membro completo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um dos principais objetivos da gestão de Jair Bolsonaro.
A secretária de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Kimberly Breier, informou, pelo Twitter, que a Casa Branca "acolhe as reformas econômicas, as melhores práticas e uma estrutura regulatória conforme os padrões da OCDE". A mensagem foi traduzida e retuitada pelo perfil da embaixada dos EUA em Brasília.
O presidente norte-americano, Donald Trump, tinha prometido em março, durante uma visita de Bolsonaro a Washington, que apoiaria a entrada do Brasil na OCDE, instituição conhecida como um "clube de países ricos" que tenta promover cooperação econômica. Em troca, Bolsonaro aceitou abrir mão do status especial do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC).