A JN.1 é mais um descendente de Ômicron, foi foi detectada pela primeira vez nos Estados Unidos em setembro e vinha se espalhoando lentamente. Nas últimas semanas, no entanto, foi responsável por uma porcentagem crescente de amostras de teste sequenciadas por laboratórios afiliados aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), ultrapassando 20% durante o período de duas semanas encerrado em 9 de dezembro.

Outros países também detectaram o vírus, como Espanha, Islândia, Holanda, França, Índia, Portugal e Reino Unido.

As projeções indicam que a nova variante será responsável por pelo menos metade das novas infecções nos Estados Unidos antes do final de dezembro. Isso sugere que é mais contagiosa ou tem mais facilidade de ultrapassar as defesas imunitárias do corpo do que outras variantes do vírus, afirma o CDC.

Na Índia, o número de casos ativos vem aumentando e foi relatada uma morte em Kerala, onde a subvariante JN.1 do coronavírus foi recentemente detectada.

De acordo com o site Prevention, assim como outras variantes descendentes da Ômicron, a JN.1 tem sintomas comuns nos quadros de covid-19, como:

-- Tosse e febre
-- Falta de ar ou dificuldade de respirar
-- Dores musculares, de cabeça e garganta
-- Fadiga
-- Congestão nasal
-- Náusea e vômitos
-- Diarreia

Alguns casos apresentam sintomas mais avançados, como conjuntivite, e a reação pode variar dependendo do quadro de imunização do paciente.