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“Malasombra”
Dias 14 e 15 de julho, às 19h – Teatro do Goethe-Institut/ICBA
É pelo riso e o mistério que Malasombra propõe a experiência teatral, podendo ser caracterizada como uma “comédia sombria”. Com uma atmosfera fantástica, típica dos causos mal-assombrados, situações inusitadas e cômicas acontecem entre três criaturas assombrosas.A montagem marca a formatura dos estudantes Ivan Lopes, Leticia Mello e Eduarda Duarte, do curso de Interpretação Teatral da Escola de Teatro da UFBA, e é dirigida por Joice Aglae, artista e professora da casa.
Com dramaturgia e montagem inéditas, Malasombra surge a partir da pesquisa desenvolvida pelas atrizes em máscaras teatrais e práticas de circo, mesclando técnicas a fim de criar uma experiência lúdica em cena. Em Malasombra, o público é guiado a estar frente àquela que é omitida, repreendida e até mesmo temida: a própria sombra. A reflexão é levada para o campo metafórico, em que a sombra adquire proporções monstruosas, sendo o centro da ação que guia as figuras em cena e também o público. Através do riso e da fantasia, a peça convida ao questionamento: como lidar com a própria sombra?
Ingressos R$20 / R$10 (meia) – bilheteria
Classificação indicativa 14 anos
@malasombraespetaculo
"R$1,99"
Dias 14, 21 e 28 de julho, às 20h – Teatro Módulo, na Pituba
Após uma temporada de grande sucesso, o espetáculo "R$1,99" retorna ao palco do Teatro Módulo para mais uma série de apresentações! Escrito, dirigido, produzido e interpretado pelo ator Ricardo Castro, o espetáculo celebra 25 anos de sucesso com mais uma temporada especial. As apresentações serão realizadas todas as sextas-feiras, a partir de 14 de julho, às 20h. O ator promete, mais uma vez, emocionar e divertir o público com as notícias mais recentes do Brasil e do mundo, fazendo também uma retrospectiva desses últimos 25 anos.
Ingressos no Sympla ou na bilheteria do teatro - R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia)
“Koanza: do Senegal ao Curuzu”
Dias 14, 15 e 16 de julho, às 20h – Sala do Coro do TCA
A ialorixá mais querida e revolucionária do Brasil será a primeira atração de reabertura da Sala do Coro do TCA. O retorno em julho não foi à toa. Koanza volta ao circuito teatral soteropolitano como forma de homenagear o Julho das Pretas, mês que, anualmente, levanta temas relacionados à superação das desigualdades de gênero e raça, colocando a pauta das mulheres negras em evidência. E a nova versão da peça traz à cena a atriz Zezé Motta, a atriz e comediante Cacau Protásio e a também atriz, ex-secretária de cultura da Bahia e atual ouvidora geral do estado, Arany Santana, que fará participação especial enquanto principal fonte de inspiração de Sulivã para o nascimento da personagem Koanza. Também marcam presença a jornalista Rita Batista, a atriz e comediante Maíra Azevedo e o influenciador Cleidson Baby.
Senhora riquíssima nascida no Senegal, bem-sucedida no comércio de jóias e tecidos senegaleses para a diáspora negra, makota (cargo feminino de grande valor no Candomblé), sofisticada e moradora do Corredor da Vitória, em Salvador (BA), Koanza (nome de um rio angolano e da moeda de Angola) – é uma mulher de saberes ancestrais, chique e consciente do mundo desigual em que vivemos, comprometida com um papel ativo na reafricanização das lutas antirracistas na diáspora negra, que ela refina com empenho, elegância e humor.
Em “Koanza: do Senegal ao Curuzu”, a personagem volta à Bahia, após um tempo morando na África, com a missão de combater o crescente domínio do cristianismo dos discursos que se voltam contra os cultos de matriz afro-brasileira. Ao chegar, ela encontra o Brasil imerso em um turbulento processo político e racial, tendo à frente um presidente evangélico. É quando ela se vê desafiada a salvar o Curuzu das mãos da opressão religiosa e política, e encontra muitas dificuldades para tal missão. Diante dessa encruzilhada, surge um espetáculo cômico.
Ingressos à venda no Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/84619
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Elísio Melo - foto Victor Hugo
“Vitória e o Trânsito na Sua Vida”
Dias 15,22 e 29 de julho, 04, 11,18 e 25 de agosto, às 20h - Teatro Sesi Rio Vermelho
A peça "Vitória e o Trânsito na Sua Vida", espetáculo solo do ator , que também é autor do texto, fica em cartaz nas sextas-feiras de julho e agosto no Teatro Sesi Rio Vermelho, sempre às 20h. Comédia imersiva, “Vitória e o Trânsito na sua Vida” propõe que o teatro também se mobilize para ajudar a prevenir acidentes de trânsito e assim salve vidas. “É importante conscientizar, também através do teatro, e mostrar que o trânsito é perigoso e que todos nós estamos sujeitos aos mesmos riscos. A Educação para o Trânsito é a solução para a existência de um trânsito seguro e o teatro, através deste espetáculo, estabelece com muito humor variáveis para uma mudança de comportamento humano no trânsito, afirma e ator e autor, que é pós-doutorando em Difusão do Conhecimento, Educação para o Trânsito e Políticas Públicas, pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, além de possuir doutorado em Artes Cênicas pela Escola de Teatro, também da UFBA, com a tese intitulada "Educação para o Trânsito e Jogos Teatrais".
Ingressos R$ 40,00 / R$ 20,00 (meia)
Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro
VENDAS: https://www.sympla.com.br/evento/comedia-imersiva---vitoria-e-o-transito-na-sua-vida/2019723
“Roda Viva”
Dias 14,15 e 16 de julho, às 19h – Teatro Martim Gonçalves, no Canela
Encenada pela primeira vez em 1968, ano da escalada de opressão e censura imposta pela Ditadura Militar, a comédia musical “Roda Viva”, escrita por Chico Buarque de Holanda, trazia o impacto da crítica mordaz e escrachada contra a sujeira da mídia, sobretudo a televisiva, e a engrenagem cruel da produção artística reduzida a interesses de mercado. Agora, está história será contada novamente pelos alunos da Escola de Teatro da UFBA sob a direção da duas vezes vencedora do Prêmio Braskem de Teatro, Hebe Alves, incorporando as questões de uma sociedade moderna, regida pela internet e pela tecnologia.
“Roda Viva” conta a história de Benedito Silva, um brasileiro comum, atraído pela chance de se tornar um ídolo pop, um cantor aclamado por multidões, que cai nas garras de um Anjo marqueteiro – caricatura de empresário ganancioso e sem escrúpulos – que lhe oferece as vantagens de uma fama rápida e fácil, em troca de sua identidade, seus valores e sentimentos. Eis que surge também um Capeta chantagista e manipulador da opinião pública, que também oferta uma aliança nessa empreitada de fabricar uma celebridade instantânea e vendê-la, partilhando dos lucros.
Nesta adaptação da história os atores interpretam diversos personagens, há vários Beneditos, Julianas, Anjos e Capetas. A diretora de movimentação corporal, Daniela Botero, explica que o trabalho de corpo foi pensado para construir movimentações coletivas, inspiradas em danças indígenas e populares, engrenagens de fábrica e anatomia de animais.
Na equipe, outros grandes nomes do teatro baiano, como Agamenon Brito, no figurino e Zuarte Junior, na cenografia. A direção musical fica por conta de Luciano Salvador Bahia e Marcos Lopes.
Ingressos gratuitos – Retirar na bilheteria com 1 hora de antecedência:
“Maldita Seja”
Dias 14, 15, 16, 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de julho, às 20h – Teatro Molière – Aliança Francesa, na Ladeira da Barra
As relações de afeto, o preconceito, a lealdade, a desigualdade social são discutidos em cena pelas empregadas domésticas Cema e Nevinha, no espetáculo teatral “Maldita Seja”, em cartaz de 14 a 30 de julho, de sexta a domingo, sempre às 20h, no Teatro Molìere – Aliança Francesa. No palco Vivianne Laert, que celebra 40 anos de carreira, e Veridiana Andrade, arrancam risos e choros da plateia ao encenar a jornada das duas empregadas que conversam ao longo da madrugada do velório do patrão, na cozinha do casarão onde trabalham. “Maldita Seja”, que já teve bem sucedidas temporadas em palcos de Salvador, tem encenação assinada por Hyago Matos, duplamente indicado em 2022 ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria Revelação, pela direção das peças “Antígona” e “As Centenárias”. O texto é do dramaturgo Paulo Henrique Alcântara, que escreveu “Maldita Seja” especialmente para Hyago Matos.
Ingressos a R$40 (inteira) e R$ 20(meia), que podem ser comprados na bilheteria do teatro ou pelo sympla no link https://www.sympla.com.br/evento/maldita-seja/1836512.
Nesta temporada novamente professores, empregadas e empregados domésticos terão direito à meia entrada no espetáculo.
“BAHIA”
Dia 15 de julho, às 19h – Cabaré do Teatro Vila Velha
Há quem possa pensar que a atmosfera histórica e tropical do Santo Antônio Além do Carmo, tradicional bairro do Centro Histórico de Salvador, nada tenha a ver com o estilo minimalista e sóbrio de um jovem diretor de arte e produtor de músicas experimentais e trilhas para teatro. É justamente o encontro desses dois universos que deu origem a “Bahia” novo álbum de Aurata, projeto musical de Ramon Gonçalves, morador do Carmo desde a infância, lançado em todas as plataformas de streaming no último 2 de julho. Agora, o álbum vira um espetáculo musical que reúne recital de poemas sobre cada uma das faixas do álbum, intervenções coreográficas de estilos diversos e projeções de imagens no Cabaré do Teatro Vila Velha neste sábado, dia 15, a partir das 19h. Os ingressos estão disponíveis no Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/aurata-apresenta-bahia/2043528)
O espetáculo, também dirigido por Ramon, busca criar uma experiência imersiva sonora e visual destacando as referências, sensações e imaginários que fizeram parte da concepção do álbum.
A abertura do evento fica por conta de Cajupitanga, projeto de Vitoria da Conquista idealizado pelos jovens compositores e produtores musicais Candioco e Francisco Viva. Determinada pelo violão de trova do interior, somado aos ritmos brasileiros e o modernismo eletrônico, a cajupitanga é calcada na produção caseira e na liberdade criativa. As gravações de celular e de campo apontam para uma proposta lo-fi, ao passo que tensionam as tradições musicais brasileiras, latinas e sertanejas com experimentalismo. Há, também, forte influência da música ambiente, com o uso de samples e construções digitais da música.
Ingressos no Sympla - https://www.sympla.com.br/evento/aurata-apresenta-bahia/2043528
Aurata - foto Natan Fox
"Mulheres Malês"
Dias 15, às 19h e 16 de julho, às 17h – Teatro Xisto – Barris
O projeto Alocô coloca em cena a peça "Mulheres Malês", dirigida por Heme Costa, no teatro Xisto Bahia, localizado no Centro de Salvador. O espetáculo acompanha a história do Levante do Rio Joanes, trazendo um olhar a partir da construção racial e de gênero. A peça relembra figuras históricas como Ludovina, Tereza, Germana e Francisca que fizeram parte deste processo revolucionário. O cenário da obra se passa na noite anterior ao Levante e acompanha as personagens individualmente, debruçando-se sobre os medos, dúvidas e inquietudes que antecederam a batalha mais sangrenta da história da Bahia. Após as apresentações no centro de Salvador, a peça será realizada no espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras. A apresentação acontece nos dias 22 e 23 de julho.
Ingressos R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) no Sympla
Instagram @aloco.projeto
"Fanta & Pandora, Uma Folia no Inverno"
Dia 15 de julho, às 19h – Teatro Módulo – Pituba
Depois de uma breve turnê pelo interior do estado, Fanta Maria e Pandora Luzia (personagens de grande sucesso em A Bofetada) voltam a cartaz celebrando os 35 anos desses personagens emblemáticos do teatro baiano. Com as duas professoras, interpretadas pelos atores Rodrigo Villa e Lelo Filho (que também assina a direção do espetáculo) entram em cena também: Araci, Paloma e Marivaldo, personagens interpretados respectivamente pelos atores Marcos Barretto, Maurício Martins e Alexandre Moreira. Mas os "patifes", cuja marca registrada é o improviso, sempre prometem surpresas e avisam: "Que a plateia não se surpreenda se, por acaso, os assuntos e personagens do noticiário invadirem o palco também".
Ingressos R$60 (inteira) / R$30 (meia) no Sympla
“Flor de Julho”
Dias 15, 16, 22 e 23 de julho - sábado, às 16h, e domingo, às 11h e 16h - Teatro Gregório Matos
A peça infanto-juvenil conta a história de Maria Flor, uma órfã que foge do Convento da Lapa com a amiga Maria Fidalga. Elas desejam participar dos movimentos pela Independência do Brasil na Bahia e no caminho recebem, de um "Menino Misterioso", o dever de entregar um bilhete secreto ao batalhão brasileiro que luta contra as forças militares lusitanas. A dramaturgia regata ainda alguns fatos históricos, como o episódio da Batalha de Pirajá, além de ficcionalizar algumas personalidades deste período: o Soldado Medeiros, um referência a Maria Quitéria, o corneteiro Luís Lopes, Vedeta é uma menção ao Bando das Vedetas comando por Maria Felipa. Importante destacar que o espetáculo não tem compromisso com os fatos históricos, no âmbito de uma cronologia ou reconto dos fatos, mas com os imaginários que representam esta história.
Ingressos R$40 (inteira) / R$20 (meia) no Sympla
“Cintilante”
Dias 15,16, 22, 23, 29 e 30 de julho, às 20h – Teatro Sesc Senac Rio Vermelho
A manicure Leydyanne é um kit de esmaltes de muitas cores. Às voltas com seus atendimentos, ela acumula histórias, descobertas e filosofias de vida. É esta a personagem do solo “Cintilante”, peça teatral inédita idealizado pela atriz Cibele Marina e pelo dramaturgo Gildon Oliveira, sob direção de Tacira Coelho.
O projeto, iniciado em 2018, surgiu a partir do desejo de discutir os cárceres dos femininos, reais e subjetivos. A pesquisa para construção da obra começou dentro da penitenciária feminina de Salvador, onde o machismo e a misoginia tomam concretude ainda mais evidente. Os encontros com as mulheres ali encarceradas revelaram insubmissões e coragens, ensinando que o levante feminino é capaz de provocar rachaduras no sistema. Em meio ao cinza das grades, o ato insurgente de pintar as unhas logo se mostrou uma arma capaz de marcar o que é cada interna: escolher a própria cor significa enfrentar uma estrutura que insiste em anular suas identidades. Em “Cintilante”, tais estratégias de valorização de subjetividades e representações de realidades surgem como um motim contra silenciamentos, subalternidades e vulnerabilidades. Daí nasceu Leydyanne, uma manicure e pedicure de meia idade que, atravessada pelas memórias sobre sua mãe, uma mulher presidiária, exercita a liberdade e não se deixa aprisionar por nada e nem por ninguém.
Ingressos à venda pela plataforma Sympla - R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia)
“Auto da Compadecida”
Dias 15,16, 22, 23, 29 e 30 de julho, às 20h – Teatro do Centro Cultural Ensaio - Av. Leovigildo Figueiras - Ed. Pêssego, nº 58, Garcia
Devido ao grande sucesso da primeira temporada, em que todas as sessões teve seus ingressos esgotados, o espetáculo “Auto da Compadecida”, da obra de Ariano Suassuna, volta a cartaz no Centro Cultural Ensaio, localizado no bairro do Garcia, sob direção e encenação de Fábio Tavares (“Lenda das Yabás” [2012], “Fé” [2017], “Temporada Final” [2022] e “Navalha na Carne” [2023]).
O espetáculo ganhou uma pequena alteração na estrutura do seu roteiro, que inicia pelo fim, ou seja, as personagens já começam mortas, no céu, e a trama se desenrola contando como elas chegaram ali, dando ainda mais amplidão às peripécias dos dois anti-heróis, malandros e mentirosos, João Grilo e Chicó, criados pelo dramaturgo Ariano Suassuna. Isso permite uma dilação no tempo e a criação de situações inusitadas, que estavam contidas no subtexto, e que agora dão mais vida e comicidade a um texto que, por si, já garante boas gargalhadas da plateia. Serão duas sessões aos sábados, às 19h e às 20h30, e uma sessão aos domingos às 19h.
Ingressos - A preços populares, custam R$ 30,00 (inteira) / R$ 15,00 (meia), podem ser comprados pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/auto-da-compadecida-salvador-julho/2005610).
Central de Relacionamento - CCE+55 (71) 99716-7872 (WhatsApp)
“Dandara Terra dos Palmares ”
Dias 16, 23 e 30 de julho, 06, 13,20 e 27 de agosto, às 11h - Teatro Sesi Rio Vermelho
“Dandara na Terra dos Palmares”, infantojuvenil produzido pela Arte Sintonia Companhia de Teatro, abre nova temporada no Teatro Sesi Rio Vermelho. Ao abordar a ancestralidade negra e trazer aos palcos o protagonismo da luta da heroína Dandara dos Palmares contra o racismo, o espetáculo traz à tona questões atuais inerentes à sociedade brasileira. A trama gira em torno da menina Dandara, que conhece o racismo na escola e, a partir desta cruel vivência, rejeita sua origem e o próprio nome. O enredo reflete a realidade de muitas vidas ao retratar a jornada de uma criança negra sábia.
Com texto de Antônio Marques e direção de Agamenon de Abreu, a encenação utiliza uma linguagem lúdica e poética para narrar a história da protagonista, que é cuidada por sua avó e tem um sonho envolvendo Palmares, um lugar onde ela se depara com a luta de seus antepassados. Nesse sonho, ela entra em contato com Dandara dos Palmares, uma guerreira e esposa de Zumbi dos Palmares, que se tornou um símbolo de força feminina. Esse encontro faz com que a Dandara criança passe a amar seu nome e admirar suas raízes.
Com canções originais de Emillie Lapa e Natalyne Santos, o espetáculo conta com um elenco formado pelas atrizes mirins Maria Alice Xavier e Yandra Góes, além dos atores da companhia Denise Correia, Gilson Garcia e Leonardo Freitas. Os atores Diogo Lopes Filho e Natalyne Santos também são convidados para integrar o elenco.
Ingressos no Sympla ou na bilheteria do teatro - R$ 40 (inteira )/ R$ 20 (meia)
Classificação livre
Informações: (71) 99269-8274
Maria Menezes - foto Caio Lirio
“Maria AO VIVO! (ou Mamãe tá aqui)”
Dias 20 e 27 de julho, às 20h – Teatro SESC Casa do Comércio
Depois de uma temporada de estreia com todas as sessões esgotadas, a atriz Maria Menezes volta a cartaz com a comédia “Maria AO VIVO! (ou Mamãe tá aqui)”, agora num espaço maior: o novo Teatro SESC-Casa do Comércio. Com encenação de João Sanches e texto construído numa parceria entre o diretor-dramaturgo e a própria atriz, o espetáculo tem encantado plateias de diferentes gerações através do humor e da delicadeza. Na peça, Maria Menezes interpreta a si mesma e a diversas personagens, fazendo uma analogia entre as etapas mais importantes da sua vida e os ciclos da lavagem de roupa numa máquina de lavar. Misturando comédia e lirismo, vida real e ficção, Maria expõe vivências pessoais e percepções da mulher contemporânea, aproveitando sua experiência de escuta e de interação com o público das ruasas para tocar em temas como casamento, gravidez depois dos 40 e vida profissional. Leve e divertido, o espetáculo também tem emocionado as pessoas com suas reflexões poéticas sobre a existência humana e as escolhas da vida.
Ingressos no Sympla ou na bilheteria do teatro - R$80,00 (inteira) / R$40,00 (meia)
Classificação 14 anos
"Quem É Você na Fila do Pão?"
Dias 20 e 27 de julho, às 20h – Teatro Sesi Rio Vermelho
No espetáculo, o premiado ator Adriano Lima dá vida a Maria do Perpétuo Socorro, uma mulher que, durante o confinamento imposto pela pandemia, fica sozinha dentro de seu apartamento. Ao mesmo tempo em que vive momentos de puro desvario, ela também experimenta momentos de pura lucidez.Interativa, irreverente e sem papas na língua, aos poucos Maria do Perpétuo Socorro vai descobrindo e apontando na plateia quem é quem “na fila do pão” através de questionamentos sugestivos, e até cria um jogo que mede o "quão baiano você é", testando o conhecimento do público sobre as gírias regionais e os clássicos da Axé Music.
Ingressos no Sympla ou na bilheteria do teatro - 50,00 (inteira) / R$ 25,00 (meia)
Link do Sympla
https://www.sympla.com.br/curta-temporada---espetaculo-de-comedia---quem-e-voce-na-fila-do-pao__2016497
Notícias
Bruno Reis faz visita técnica ao Teatro Vila Velha e discute revitalização do espaço - O prefeito Bruno Reis realizou nesta sexta-feira (14) uma visita técnica ao Teatro Vila Velha e intensificou a discussão para uma revitalização do espaço, um dos mais importantes equipamentos culturais de Salvador. A ideia é revitalizar a infraestrutura do local, localizado no Campo Grande, ao lado do Palácio da Aclamação, além de garantir uma gestão a partir de contrapartidas sociais, artísticas e educacionais.
Além de Bruno Reis, participaram da visita o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, e os presidentes das fundações Gregório de Mattos (FGM) e Mário Leal Ferreira (FMLF), Fernando Guerreiro e Tânia Scofield, respectivamente, além do diretor do equipamento, Márcio Meirelles.
Segundo o prefeito, essa primeira visita serviu para conhecer as necessidades do espaço, entender as demandas e começar a traçar metas para a revitalização. “Entendendo a importância deste equipamento para nossa história e cultura, viemos fazer essa visita ao teatro, em busca de realizar uma parceria, visando revitalizar, restaurar e, futuramente, usufruir do espaço. A ideia é assinar um termo de fomento de parceria, que possa viabilizar recursos para realizar uma grande intervenção e valorizar a importância deste equipamento para nossa cidade”, destacou o chefe do Executivo.
Para Tourinho, o Teatro Vila Velha é um pilar da cultura de Salvador e do Brasil. “Sendo berço de grandes artistas, o Vila está sempre inovando e trazendo novidades, tendo esse lugar como espaço para desenvolver ainda mais nossa cultura e potencializar essa história”, ressaltou.
A presidente da FMLF explica o diagnóstico inicial da visita técnica. “De antemão, percebemos a necessidade de promover adaptações referentes à acessibilidade e iluminação, além de diversos outros pontos a serem desenvolvidos num projeto de revitalização, a exemplo de questões estruturais, ar-condicionado, etc., para que o teatro possa funcionar em sua plenitude”, revelou.
Márcio Meirelles lembra a trajetória do Vila, seu caráter independente e sua vocação para o fomento da cultura em Salvador. “Esse teatro é uma referência na dramaturgia brasileira, pois é a pia batismal de todo artista baiano, como Gil, Bethânia, Gal, Caetano, Tom Zé, os Novos Baianos, etc., que nasceram ou consolidaram aqui suas carreiras. Trabalhamos e sustentamos essa cultura pelo público e para o público”, disse.
Ele ainda afirmou que o Teatro Vila Velha é uma referência na cena cultural local, e o poder público precisa ajudar. “Apesar da necessidade de reforma, o espaço segue em funcionamento. Temos espetáculos em andamento, o projeto Pé de Feijão, junto à Secretaria Municipal de Educação, dentre outros. Somos um teatro independente, cujo único patrão é o público. São 59 anos de história, e aguardamos pelas intervenções”, salientou.
Oficina cênica para cantoras e cantores no Teatro Molière - Com orientação e condução da conhecida atriz, dançarina, coreógrafa e preparadora de elenco Ana Paula Bouzas, acontece em agosto no Teatro Molière, da Aliança Francesa Salvador, a oficina A Cena da Canção, voltada para cantores profissionais e estudantes que desejam aperfeiçoar sua performance cênica, além de identificar e desenvolver potencialidades criativas em espetáculos musicais. A oficina é uma realização da MeiMundo Inventações Compartilhadas, com o apoio da Luminosa Produções Artísticas, atual gestora do espaço. As inscrições podem ser feitas em horário comercial por meio do WhatsApp (71) 99921-2368(Teatro Molière).
Serão quatro encontros, todas as terças do mês de agosto, das 18h às 21h, na Sala de Cursos/Ensaios do Teatro Molière, com somente 20 participantes na turma, com investimento individual no valor de R$300,00 (trezentos reais). A oficina consiste num espaço de troca de saberes e práticas corporais entre artistas cantantes que parte de dois eixos temáticos:
A percepção e o reconhecimento das potencialidades expressivas de cada artista no exercício do seu cantar;
O reconhecimento da cena como território de potência, os elementos que o compõem, as relações possíveis a serem exploradas entre a/o artista e esses elementos.
Reconhecimento, pertencimento e autonomia são pilares do trabalho corporal a ser experimentado e mobilizado por dinâmicas e procedimentos utilizados nas artes da cena (dança, teatro), que se relacionam diretamente com as ideias de conscientização, preparação e investigação criativa. “Nosso olhar e escuta estarão atentos às peculiaridades e especificidades de cada artista, seus diferenciados corpos carregados de histórias e geografias singulares, seus olhares sobre si e os espaços que ocupam, suas escolhas em curso, o desejo e a disponibilidade para o jogo, a capacidade de escutar e mover-se a partir do contato/contágio coletivo”, explica Ana Paula Bouzas.
Ana Paula Bouzas é uma artista baiana, nascida em Salvador, e que há mais de 30 anos trabalha como dançarina, atriz, coreógrafa, diretora de movimento, diretora cênica e preparadora de elenco em teatro, dança, cinema e TV. Tem uma vasta experiência em diferentes linguagens artísticas e um trânsito fluido entre as funções que desempenha, o que a levou a construir uma trajetória bastante híbrida e de atuação múltipla dentro da cena e fora dela.
É graduada em Licenciatura em Dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ), pós-graduada em Preparação Corporal nas Artes Cênicas pela mesma instituição e mestranda em Dança pelo PRODAN – UFBA (BA). Integrou grupos e cias de teatro e dança em Salvador (BTCA, Cia de Teatro da Bahia) e no Rio de Janeiro (Cia Teatral do Movimento), onde fundou o núcleo de criação e produção Meimundo Inventações Compartilhadas, com passagem também pela cidade de São Paulo. Em suas experiências artísticas trabalhou com profissionais como Marilena Ansaldi, Ana Kfouri, Beth Goulart, Luís Carlos Vasconcelos, Hilton Cobra, Wagner Moura, Lázaro Ramos, Fernando Guerreiro, Luiz Marfuz, Nehle Franke, Elisio Lopes Junior, Denise Namura, Deborah Colker, João Falcão, dentre outros.
Seus mais recentes trabalhos como intérprete são os filmes “Marighella”, “Medida Provisória” e “Urubus”, o monólogo Inferno, os vídeos dança “Melli” e “Mesa Posta”, e o solo de dança “Eu Organizo o Movimento”. Ao retornar a Salvador no final de 2020, coreografou o filme “Abraço no Tempo” (BTCA/OSBA/BA), dirigido por Moacyr Gramacho e Fabio Espirito Santo, a convite do Teatro Castro Alves. No período de junho de 2021 a outubro de 2022, atuou como gestora artística do Balé Teatro Castro Alves (BA), quando idealizou obras como o documentário-dança “A Cidade que Habita em Mim” e o espetáculo “Viramundo”, celebrando os 80 anos de Gilberto Gil.
Atualmente está em cartaz com dois espetáculos, como diretora: o monólogo “Antes do Ano que Vem”, com Mariana Xavier, em codireção com Lázaro Ramos, que circula por algumas cidades do país desde 2021; e o espetáculo de dança “Lá Vem Ela”, inspirado em Rita Lee, em cartaz em São Paulo, dirigido por Bouzas e Jussara Setenta. Em agosto, retornará à cena no Teatro Molière da Aliança Francesa Salvador-Bahia com o monólogo Inferno, dirigido por Fabio Espírito Santo, texto de Rodrigo de Roure e Luiz Felipe Andrade.
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Ana Paula Bouzas
Oficina Capoeira e Dança Afro-Brasileira - No próximo sábado, 15 de julho, acontece a Oficina Capoeira e Dança Afro-Brasileira na Casa da Música (Parque Metropolitano do Abaeté, s/n), ministrada pela dançarina, coreógrafa e professora Giselia Santos Pereira Conceição (Mestra Gisa) e por Mestre Tyko Kamaleão, a partir das 15h, com entrada franca. A oficina aborda de forma teórica e prática a convergência de movimentos na Capoeira e nas Danças Afro-brasileiras, dois saberes herdados dos ancestrais por meio da tradição oral. Um dos focos principais de convergência é a consciência corporal, que possibilita elevar a autoestima de jovens e adultos. Outro foco essencial é o poder da música, tão importante na dança afro quanto na capoeira, que constitui a ponte que leva à conexão com a ancestralidade e a um maior conhecimento de nossos antepassados através da arte.
Esse encontro faz parte do projeto “Malungas e Malungos na Capoeira do Intuitivo”, com uma série de onze eventos gratuitos voltados para capoeiristas e para o público em geral. O projeto tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
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Palco do Bela recebe apresentações de stand-up comedy - Com a proposta de animar o happy hour e promover entretenimento para públicos variados ao longo da semana, o Shopping Bela Vista apresenta o Palco do Bela. E claro, que se a finalidade é diversão, o stand-up comedy não poderia ficar de fora da programação. As apresentações gratuitas acontecerão sempre às terças-feiras, a partir do dia 18 de julho, às 19h, na Praça de Alimentação do Shopping Bela Vista (piso L2).
Entre os nomes que se apresentarão no Palco do Bela estão os humoristas Renato Piaba, nos dias 18 de julho e 29 de agosto, e Pisit Mota, nos dias 25 de julho e 22 de agosto, além da turma do Mais um Filmes, em 1º de agosto, e Marlon Rossi no dia 8 de agosto.
“O Palco do Bela é um projeto totalmente novo que traz, a cada dia, uma proposta temática diferente para contemplar os nossos diversos públicos, com a intenção de fortalecer e ampliar o leque de entretenimento do Bela, que já é um dos nossos diferenciais”, comenta a Gerente de Marketing do Shopping Bela Vista, Juliana Brandão.
Para todos os públicos
Além das Terças do Humor, o Palco do Bela trará, a cada dia, uma atividade diferente para entreter o público de forma gratuita. Às segundas, acontecem as apresentações de Dança de Salão; já na quarta, é o dia do Karaokê e todo o público está convidado a subir no palco e soltar a voz. Nas quintas, se apresentam cantores e bandas Cover, e de sexta a domingo, os ritmos que comandam são da música popular brasileira.
Junto com a programação gratuita, o público poderá conferir as promoções especiais de chopps, entradinhas e petiscos entre as dezenas de opções da Praça de Alimentação para embalar o happy hour. Tem tábuas de churrasco para partilhar, torres de chopps e cervejas, filezinhos, hambúrgueres artesanais, comida japonesa, massas, pizzas, comida saudável e natural, entre muitas outras opções disponíveis.
Palco do Bela – Stand up Comedy
18/07 - Renato Piaba
25/07 - Pisit Mota
01/08 - Mais Um Filmes
08/08 - Marlon Rossi
22/08 - Pisit Mota
29/08 - Renato Piaba
Praça de Alimentação do Shopping Bela Vista (piso L2), todas às terças, a partir das 19h – gratuito
BTCA circula com “Viramundo” pelo interior da Bahia - Estreado em 2022 para celebrar os 80 anos de vida de Gilberto Gil, “Viramundo”, do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), tem realizado aplaudidas temporadas, com ingressos esgotados e uma especial atenção do público. Além de Salvador, o espetáculo já passou por Feira de Santana e Alagoinhas, e agora inicia circulação por mais quatro cidades baianas: Camaçari, em 22 de julho, no Teatro Cidade do Saber; Porto Seguro, em 3 de agosto, no Sesc Porto Seguro; Itabuna, em 5 de agosto, no Centro Cultural Candinha Dórea; e Juazeiro, em 26 de agosto, no Centro de Cultura João Gilberto. Todas as apresentações serão gratuitas, iniciadas às 19h e seguidas de um bate-papo sobre o processo criativo da obra. Este projeto se realiza numa parceria entre o Teatro Castro Alves (TCA) e Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) com a Fundação Nacional de Artes (Funarte).
“Viramundo” tem direção e criação coreográfica de Duda Maia e música original do maestro Ubiratan Marques. Todo o elenco do BTCA está em cena, ressoando as danças que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produção, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dançado – ou um roteiro de dança musicada – nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conexão entre ancestralidade e futuro, raízes e profecias, sertão e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade. Com e na diferença, evidenciando os potenciais de artistas da dança de gerações, formações e experiências variadas, um olhar democrático de criação evoca a autenticidade e a espontaneidade do movimento. Acolhimento que se reflete em pertencimento, beleza, abraços, muitos abraços. Gilberto Gil é vida e festejo num palco onde todos e todas se divertem. Dança que quer ser Gil. Música que não existe sem Gil.
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Viramundo - Raquel Franco - Labfoto)
Teresa Costalima estreia na literatura abordando o universo feminino - A conhecida dramaturga, diretora teatral e atriz Teresa Costalima lança no dia 25 de julho, às 19 horas, na Livraria Escariz, o livro de contos “Senhoritas Primavera”. Trata-se da sua primeira incursão no universo literário, tendo como temática central o universo feminino: formando uma trilogia, seus contos propõem um mergulho no mundo das mulheres, com seus amores, suas realizações e seus tabus. Mulheres de diversas idades, origens, condições sociais, ambições e valores, mas que trazem em comum o fato de viverem “em um mundo ainda tão masculino”.
- Algumas personagens são idosas, falam da condição feminina em outros tempos, ainda mais repressores, outras são jovens e estão inseridas no mundo atual, com suas mães e avós já tendo passado por situações de opressão. Em um dos contos encontramos o paradoxo de uma mulher que quis ser libertária em seu tempo tornar-se repressora com as gerações seguintes”, analisa a autora, que diz ver os personagens “como figurinhas de um grande álbum sobre a condição feminina”.
Teresa Costalima tem se dedicado basicamente ao teatro, atuando como dramaturga, diretora e atriz. Formada pela Escola de Teatro da UFBA, dirigiu por 20 anos o Sitorne Estúdio de Artes Cênicas, escola especializada em formação de atores, em Salvador. Foi também coordenadora do Projeto RETRATE, com atuação em 24 municípios no interior do estado.
Nos últimos anos tem se dedicado a projetos para a formação de plateias, como “Ação-Formação” e “Bairro-arte”, através do planejamento e execução de diversas ações para o fomento de plateia para teatro, dança, música e circo. Em paralelo as atividades educacionais e artísticas, desenvolve projetos para capacitação, reciclagem e treinamento profissional em empresas e instituições. Seu canal no Youtube, Teresa Costalima, é voltado para conteúdos artísticos e culturais.
Como autora este é o seu primeiro livro individual, mas Teresa já participou de uma coletânea resultante de um curso com a conhecida atriz e performer Denise Stocklos: “Voos Essenciais – Palavras Arregrais”, que foi lançado durante a pandemia da Covid 19. Ela define "Senhoritas Primavera" como um livro de prosa poética: "Conto histórias de maneira delicada, me valendo dos recursos do gênero lírico, como figuras de linguagem, sonoridade, imagens...".
5ª edição do Julho das Pretinhas: Festival de arte-educação voltado para crianças acontece em formato híbrido - O Julho das Pretinhas, Festival de Arte e Educação pensado para o público infantojuvenil, pais e educadores, realiza sua 5ª temporada entre 25 e 29 de julho, se estabelecendo como um evento calendarizado baiano. A programação é inteiramente gratuita e acontece de forma híbrida, com mostras artísticas e intervenções lúdicas apresentadas virtualmente para todo o Brasil, através das páginas @calubrincante e @julhodaspretinhas, além de uma apresentação teatral que acontece na cidade de Palmeiras (BA) e uma programação paralela em Amélia Rodrigues (BA).
O Julho das Pretinhas toma como referência o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho, e nasce como iniciativa voltada ao público infanto-juvenil. A atriz, diretora, escritora e idealizadora do Projeto, Cássia Valle, afirma que a ideia é promover atividades lúdicas e educativas para que a criança reconheça e valorize a sua identidade afro-brasileira.
As intervenções artísticas acontecem nas páginas do projeto e são protagonizadas por crianças convidadas a mostrarem seu talento através da música, dança, teatro, contação de histórias e demais manifestações criativas. A programação inclui ainda a sessão “Fala Pretinhas”, com depoimentos de meninas falando de sua perspectiva sobre representatividade, e a contação de histórias, dessa vez com foco em Maria Felipa, uma das heroínas da história da independência da Bahia. Com o tema “Quem precisa importar heróis e heroínas se temos Maria Felipa?” Cássia Valle e Luciana Palmeira contam a história da líder quilombola no canal do youtube Calu Brincante.
O evento encerra de forma presencial na cidade de Palmeiras (BA) em uma “Tarde Pretinha”, com apresentação do Bailinho da Aziza na festa de encerramento da Flipazinha, dia 29 de julho (sábado). A programação também acontece presencialmente com atividades artísticas em Amélia Rodrigues, entre os dias 24 e 29 de julho.
Julho das Pretinhas - Ano V
> Programação Virtual
25 a 29 de julho nas páginas @calubrincante e @julhodaspretinhas
Intervenções Artísticas, Ocupação das páginas pelo Bonde da Calu,
26 de julho - Falas Pretinhas com Cássia Valle e Luciana Palmeira no canal do youtube: Calu Brincantes
> Programação Presencial
29 de julho - Apresentação do Bailinho da Aziza na Feira Literária de Palmeiras (BA)
24 a 29 de julho programação em Amélia Rodrigues (BA). Programação pode ser acompanhada no site da prefeitura
Scarlat Caluête apresenta em Salvador stand up “Nunca tive nada disso”- Sucesso absoluto nas redes sociais pelos seus vídeos de receitas nada tradicionais, a humorista, blogueira e influenciadora digital, Scarlat Caluête apresentará em Salvador pela primeira vez o stand up “Nunca tive nada disso". A apresentação está marcada para o dia 28 de julho (sexta-feira), às 20h00, no Teatro Jorge Amado. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou através da Sympla.
Trazendo a cultura nordestina para o palco, durante o espetáculo “Nunca Tive Nada Disso”, Scarlat divide com o público histórias e perrengues que passou na vida, trazendo histórias vividas no sítio de sua avó, com relatos reais de “Dona Sivirina”, mãe de Scarlat, com seu jeito descontraído de ser, arrancando muitas risadas da plateia.
Scarlat é natural de Campina Grande (PB), cidade onde também foi criada e vive até hoje. A humorista de 27 anos ganhou notoriedade e muitos seguidores, devido a forma nada tradicional, engraçada, curta e grossa de fazer receitas. A humorista participa constantemente de programas de TV e eventos na Paraíba, tendo sido mestre de cerimônia da maior festa de São João do Mundo, em Campina Grande, entre outras atividades.
Mariana Freire faz temporada de “Desmontando a Casa” no Teatro Cambará da Casa Rosa - Questionamentos e reflexões sobre os componentes de construção de uma peça e sobre a estrutura social racista e misógina do Brasil estão no solo “Desmontando a Casa”, da atriz baiana Mariana Freire, estreada em 2022. A peça está na programação do Mês da Independência do Brasil na Bahia da Casa Rosa, ecoando a voz de uma mulher afroameríndia a respeito de sua experiência como artista. Em julho, serão duas sessões no Teatro Cambará, nos dias 28 e 29 (sexta e sábado), às 19h; em agosto, a temporada segue aos sábados, dias 5, 12, 19 e 26, no mesmo horário. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), com vendas antecipadas pela Sympla.
“Desmontando a Casa” é fruto da investigação da pesquisa de mestrado de Mariana e passa por uma análise acerca da construção dramatúrgica, da composição da personagem e da relação corpo-voz. A atriz se desmonta diante do público retomando memórias de uma época em que ela não se pensava como fruto de uma sociedade racista, misógina e classista. Assim, ela busca perceber, a partir de um olhar decolonial, o que instaurou o mal-estar em seu trabalho artístico, para observar e sentir o que causou (ainda causa?) angústia, medo e insegurança na sua expressão. A plateia é convidada, num jogo lúdico, a repensar se o ambiente teatral também precisa desmontar saberes eurocêntricos tidos como verdade universal. Auto-ódio, empoderamento, feminismo e autoamor são temas que surgem na dramaturgia.
Humorista Índio Behn apresenta espetáculo “Gratiluz com Dra. Rosângela” no Teatro Jorge Amado - Sucesso no humorístico A Praça é Nossa, do SBT, que também vem conquistando a internet e somando recordes de público no teatro, o humorista e músico Índio Behn, se apresenta pela primeira vez em Salvador, com o espetáculo “Gratiluz com Dra. Rosângela”. A apresentação acontece dia 12 de agosto (sábado), às 20h, no Teatro Jorge Amado. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou através da Sympla.
Drª Rosângela é uma personagem criada por Índio Behn com o intuito de fazer uma homenagem e uma sátira aos terapeutas, veganos e praticantes de Yoga. Com essa grande mistura nasceu o show de comédia Gratiluz, onde a Drª Rosângela faz piadas com diversas situações do cotidiano de um terapeuta, bem como canta paródias com acompanhamento de um ukelele, o qual é tocado pelo próprio artista. Em determinado momento do show, a Drª Rosângela chama alguém da plateia, ou um convidado especial que seja artista local, para realizar uma breve consulta no palco. Em 2022, Gratiluz esteve em cartaz em alguns teatros e nos principais clubes de comédia do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Goiás para experimentar o texto do show. O lançamento oficial do show aconteceu em janeiro de 2023, junto à programação do festival Porto Verão Alegre, com 8 sessões esgotadas no Teatro CIEE. A procura pelo show foi tão grande que o festival solicitou mais duas sessões para encerrar o festival em um teatro maior, o Teatro AMRIGS, as quais se esgotaram em menos de 24h. O show recebeu uma placa em homenagem à maior bilheteria da edição do festival Porto Verão Alegre.
Comediante alemã Lea Maria apresenta stand up comedy pela primeira vez em Salvador - A comediante alemã Lea Maria chega pela primeira vez a Salvador, com o seu solo “Alemã de Cria: Testando Piadas”. Esta também será a primeira vez que Lea se apresenta em um teatro na capital baiana. A apresentação acontece dia 19 de agosto (sábado), às 20h00, no Teatro Jorge Amado. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou através da Sympla.
O novo solo aborda o Brasil segundo a alemã mais brasileira. Lea Maria conta a sua experiência no país em que ela se apaixonou há 6 anos atrás. Testando o novo material, ela fala sobre seus perrengues, choques culturais e as primeiras impressões da vida de solteira no Brasil.
Lea Maria é natural da Alemanha e vive atualmente em São Paulo. Desde 2015 está viajando o mundo e criando conteúdo em forma de imagens e vídeos. Lea entrou para a comédia em 2017, trabalhando na parte de produção de eventos. Em 2019, começou a fazer shows e se apresentar como comediante stand-up e desde então sua carreira não para de crescer.
Alma Imoral
“A Alma Imoral”, de Clarice Niskier, retorna a Salvador com apresentações no Teatro SESC Casa do Comércio - Comemorando 17 anos consecutivos em cartaz, desde sua estreia em 2006, o aclamado espetáculo teatral "A Alma Imoral", de Clarice Niskier, já visto por mais de 600 mil pessoas, retorna aos palcos baianos nos dias 25, 26 e 27 de agosto, sexta a domingo, no Teatro SESC Casa do Comércio. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou através da Sympla.
O texto é uma adaptação de Clarice Niskier para o teatro, a partir do livro homônimo do rabino Nilton Bonder, que explora questões existenciais e éticas através de uma narrativa repleta de poesia, humor e reflexões profundas. Com supervisão de montagem de Amir Haddad, o espetáculo desconstrói e reconstrói conceitos milenares da história da civilização – corpo e alma, certo e errado, traidor e traído, obediência e desobediência. Sozinha no palco, Clarice Niskier está em contato direto com a plateia, sem fazer uso da chamada “quarta parede”. Para contar histórias e parábolas da tradição judaica, a atriz vale-se somente de uma cadeira panton preta e um grande pano preto que, concebido pela figurinista Kika Lopes, transforma-se em oito diferentes vestes – mantos, vestidos, burcas, véus. O espaço cênico concebido por Luis Martins é limpo e remete a um longo corredor em perspectiva.