Dias 2, 3, 4 e 5 + 9, 10, 11 e 12 (qui a dom), às 20h
Teatro: “A Desafortunada História de Julieta e Romeu”
Uma trupe composta por sete corpos da rua apresenta a peça “A Desafortunada História do Romance de Julieta e Romeu”. A montagem, que integra a programação do 25º Festival Cultura Inglesa, é uma produção da ATeliê voadOR, em comemoração aos seus 20 anos, com direção e dramaturgia de Djalma Thürler.
Nesta montagem, carnavalesca e repleta de referências musicais brasileiras, o dramaturgo se vale de uma poética de encruzilhadas, em que se inspira em textos e cenas emblemáticas de outros gêneros literários e autores: o drama de William Shakespeare, a poesia do poeta Arthur Brooke, a prosa de Matteo Bandello e a poesia popular de João Martins de Athayde, sendo esta última a base principal para a encenação da ATeliê voadOR. Para contar a história destes infelizes amantes, Thürler, Duda Woyda e Mariana Moreno, integrantes da ATeliê voadOR, convidam Igor Epifânio, Jarbas Oliver, Leonardo Teles, Mariana Borges e Talis Castro.
Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Classificação indicativa: 14 anos
Dia 7 (ter), às 20h
Música: Escola de Música da UFBA – Piano Africano
Dez jovens pianistas com uma missão: apresentar obras para piano solo de compositores africanos e da diáspora negra, abarcando diversos estilos e períodos musicais. Esse é o tema do recital “Piano Africano”, iniciativa da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (EMUS/UFBA). Concebido e montado por alunos da EMUS, com pesquisa de material e orientação da Profa. Dra. Beatriz Alessio, o projeto tem a produção e direção artística de Fernando Marinho.
Organizada em modelo de recital, a apresentação conta com um momento de introdução antes de cada obra, em que cada um dos pianistas conta um pouco da história da música que escolheu interpretar e do seu compositor ou compositora, incluindo o público nesta viagem pelo mundo pianístico de influência afro.
No programa, serão apresentadas obras dos períodos do Romantismo, do Modernismo e Contemporâneas, e de países tão distintos como Nigéria, Congo, Haiti, Jamaica, África do Sul, Cuba, Brasil, Estados Unidos, Canadá e Inglaterra. Os compositores escolhidos são Laurindo Almeida, Henrique Alves de Mesquita, Oswald Russell, Joshua Uizogwe, Nkeiru Okoye, Ayo Bankole, Nathaniel Dett, Florence Price, Tânia León, Ludovic Lamothe, e Samuel Coleridge-Taylor. Os pianistas em cena serão Amanda Smetak, Bruno Nunesmaia, Bruno Piñeyro, Caio Villas-Bôas, Helson Santus, Iago Almeida, Luciano Azevedo, Maria Luiza Cardoso, Mayer Flores, Yago Miranda e a própria professora Beatriz Alessio.
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Classificação indicativa: 14 anos
Dia 14 (ter), às 20h
Música: Mateus Cedro – “Chegou a Hora”
Os clássicos da Música Popular Brasileira e os sons de artistas nacionais da nova geração dão o tom do show “Chegou a Hora”, do cantor Mateus Cedro. O repertório parte de um trabalho de pesquisa que reuniu Mateus, a diretora artística do projeto, a cantora Ana Paula Albuquerque, nome à frente da Escola Baiana de Canto Popular, e o diretor musical Marcos Bezerra, que é músico, produtor e arranjador. Juntos, os artistas criaram um setlist que passa pelas referências musicais que Mateus ouvia em casa com os pais, artistas consagrados da música brasileira, e nomes mais novos que o cantor passou a conhecer durante a pandemia, ao se debruçar sobre a nova cena de artistas nacionais. Mateus será acompanhado no palco por Ricardo Costa (percussão), Marcos Bezerra (violão e guitarra), Will Wagner (bateria), Marcus Sampaio (contrabaixo) e Berta Pitanga (flauta). O show tem patrocínio do Governo do Estado da Bahia através da Bahiagás.
Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Classificação indicativa: 14 anos
Dia 15 (qua), às 19h
Dança : Escola Ebateca – “La Stravaganza”
Realizado pela escola de balé Ebateca Brotas, o espetáculo “La Stravaganza” pensa em dança como discurso do corpo, buscando algo além da estética e da técnica, para harmonizar criatividade, expressividade, sensibilidade e individualidade. O evento busca destacar o Jazz Dance, que traz ao palco uma diversidade de movimentos, culturas, estilos e corpos, introduzindo os princípios de condicionamento físico, trabalho técnico e respeito às diferenças corporais.
Com direção artística e coreografia de Carolina Sant’Ana e Bárbara Oliveira, direção executiva de Lívia Pereira e Venécia Rocha, “La Stravaganza” nasceu como uma pequena mostra coreográfica. Tem como inspiração a força e a feminilidade do movimento Pin-up, musicais coreografados por Bob Fosse como “Chicago”, “Cabaret”, “Sweet Charity” e “All That Jazz”, e o filme musical “Burlesque”. O elenco é constituído por mulheres de distintas idades, buscando dialogar com o ser mulher, a feminilidade e a sensualidade.
Quanto: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Classificação indicativa: 10 anos
Dia 30 (qui), às 16h
Teatro: “Monólogo das Sombras”
O Território Sirius Teatro celebra 22 anos de história com a estreia da montagem de “Monólogo das Sombras”, encenação autobiográfica do ator, autor e diretor Fabio Vidal, em temporada de 1º a 24 de julho de 2022, sexta a domingo, às 20h. Serão também realizadas sessões gratuitas nas quintas-feiras, às 16h, integrando a atividade de mediação cultural voltada para instituições sociais e alunos da rede pública de ensino.
A narrativa revela uma experiência vivida na década de 1990, quando Vidal foi acometido pela Síndrome de Guillain-Barré (SGB), doença autoimune que atinge o sistema nervoso e que em cinco dias levou o ator à falência corporal. Neste espetáculo, a arte, a medicina e a neuropsicanálise se interseccionam, mediadas pelo uso de técnicas de teatro de sombra e projeção, estabelecendo uma múltipla discussão sobre a vida e o processo de adoecimento físico e psíquico, numa história de superação e recriação de si.
Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) – apresentações da temporada; Gratuito – apresentações de mediação cultural às quintas-feiras; instituições e escolas interessadas podem agendar pelo e-mail territoriosirius@gmail.com
Classificação indicativa: 14 anos