Brincar é essencial no desenvolvimento da criança, mas isso não quer dizer que adquirir um brinquedo é brincadeira. Segundo o Ministério da Saúde, a maior causa de morte entre crianças de um a quatro anos são acidentes, muitos deles envolvendo objetos que inicialmente seriam para o entretenimento dos pequenos.
Extremidades pontiagudas, peças pequenas que podem ser engolidas e cordas que podem estrangular, estão entre os aspectos que os responsáveis devem observar antes de adquirir um brinquedo. No Brasil, a comercialização desses objetos é fiscalizada pelo Inmetro, por isso além da análise minuciosa é preciso se atentar se consta na embalagem todos os certificados de segurança.
Grande parte dos brinquedos tem o plástico como matéria-prima, por isso é importante verificar o selo de não-tóxico, para evitar riscos à saúde da criança. É importante ressaltar que uma parcela significativa dos acidentes com brinquedos envolvendo crianças podem resultar em estado grave e internações, sendo que os sintomas nem sempre aparecem de forma imediata.
Os brinquedos devem atender às especificações do Código de Defesa do Consumidor, que preveem que as informações devem estar claras e precisas na embalagem, assim como deve haver um manual de instruções constando faixa etária, idades, eventuais riscos e regras de montagem e manipulação.
Para fazer uma boa compra os pais devem se atentar às limitações, habilidade e interesses da criança. Deixar os pequenos participarem do momento de escolha é importante para a satisfação de pais e filhos.