Televisão

Sugestões da TV Brasil para esta segunda-feira (21/09)

Reforma Tributária, estudo da língua espanhola e o seriado policial Sherlock estão na pauta do dia

Foto: TV Brasil
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Sem Censura apresenta série de entrevistas para marcar 70 anos da TV brasileira

Para celebrar os 70 anos da televisão no Brasil, o Sem Censura leva ao ar uma série de entrevistas com grandes profissionais do setor que, com suas contribuições, ajudaram a escrever esta trajetória. A figurinista Marília Carneiro, uma das referências do segmento, é a entrevistada de segunda (21) do especial "História da TV", exibido ao vivo, às 14h, no programa da emissora pública.

Até a próxima sexta (25), o especial recebe uma personalidade por dia para conversar por Skype com o apresentador Bruno Barros sobre a história, o presente e o futuro da tevê. A TV Brasil traz convidados que atuam em diversas funções seja na frente das câmeras, nos bastidores das produções televisivas ou na gestão dos veículos de comunicação.

Durante o bate-papo desta segunda, Marília Carneiro fala de seu relevante trabalho de mais de quatro décadas como figurinista. A carioca revolucionou o processo de produção de figurinos de televisão ao incluir elementos da moda em novelas e programas, o que lançou tendências de roupas e acessórios entre os brasileiros.  

Marília estreou em 1973 na TV Globo na produção "Os Ossos do Barão", a segunda novela a cores da emissora. Na época, ela precisou driblar dificuldades enfrentadas pela introdução deste recurso na tevê e encarou limitações no uso de estampas, listras e cores. 

Ainda nesta edição do Sem Censura, o psicólogo e escritor Rossandro Klinjey fala do livro "O tempo do autoencontro", que aborda como os grandes problemas podem fortalecer e levar ao autoconhecimento. A obra foi estendida e atualizada pela Editora Planeta para ajudar a esclarecer como a degradação psicológica das pessoas é uma das consequências mais brutais da pandemia.

Na nova edição, Rossandro apresenta uma análise dos problemas vividos na atualidade. É o caso da frustração com a globalização, das disrupturas tecnológicas, que para muitos mais destroem do que geram empregos, do esgotamento emocional gerado pela busca frenética por sucesso, além da recessão econômica e das demais questões agravadas pelo avanço do novo coronavírus pelo mundo. 

Brasil em Pauta exibe edição inédita da série especial sobre Reforma Tributária

Nesta segunda (21/9), o programa entrevista Gustavo Fossati e Glademir Aroldi

A TV Brasil leva ao ar mais uma edição do Brasil em Pauta Especial - Reforma Tributária na segunda-feira (21), às 22h30. Nesta semana, os entrevistados do programa são o professor da FGV Direito Rio, Gustavo Fossati, e o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi.

Com reexibição aos sábados, às 20h30, a série de edições temáticas consulta especialistas, representantes do governo, da indústria, do comércio, da agricultura e dos demais setores da sociedade para entender cada detalhe sobre o assunto. A atração jornalística da emissora pública vai discutir os rumos da Reforma Tributária e o desafio de simplificar o sistema de arrecadação de impostos no país para gerar impactos positivos na economia. 

Doutor em Direito Tributário pela Universidade de Münster, na Alemanha, o professor Gustavo Fossati explica que uma das causas para tantas disputas judiciais sobre tributação é a repartição das competência tributárias prevista na Constituição Federal. O atual modelo divide entre União, estados e municípios a responsabilidade por arrecadar e distribuir tributos como ICMS e ISS. 

"Essa repartição de competências tributárias do consumo não é comum nos países desenvolvidos e membros da OCDE, os quais têm a tributação sobre o consumo sobre a forma de um imposto só. Só o fato de termos, no mínimo esses três impostos, ao invés de um, e cada um desses impostos sobre a competência de um ente federativo diferente, isto automaticamente já leva a disputas ou a chamada guerra fiscal", afirma o professor.

Como advogado, Fossati tem dezenas de processos tratando sobre o assunto. "Isto abarrota os tribunais. No âmbito dos países mais desenvolvidos, como países membros da União Europeia, essa questão já está resolvida desde 1968", disse. Levantamentos apontam que a disputa judicial sobre tributos no país envolve montantes de cerca de R$ 1,5 trilhão por ano. "Boa parte desse valor decorre da gente ainda não ter um IVA [imposto único sobre o consumo que tem sido defendido pelo governo]. Se a gente tivesse um IVA único, de base ampla, a arrecadação seria uma só e, no momento posterior, a gente trabalharia a repartição dessa receita entre os entes federativos", defende.

Autor do livro "Constituição Tributária Comentada", Fossati afirma que a simplificação é o caminho necessário para a redução dos litígios judiciais e consequentemente custos para empresas e governos. O especialista garante que as propostas em tramitação no Congresso Nacional - Propostas de Emenda à Constituição (PEC 45 e PEC 110) e o projeto apresentado em julho pelo Governo Federal (PL3887) - não ferem o pacto federativo que trata da repartição de competências e distribuição de receitas entre União, estados e municípios. 

Para ele, é importante que todos os entes busquem solução nas mudanças das regras tributárias em prol de um Brasil único.  "O Estado é um só formado pelo povo, pelo Estado e pela soberania. Temos um Brasil só. Seja o representante da União, dos estados ou dos municípios, ele tem que lutar por um Brasil só.  Esse é um momento de esforço político de se unir", diz ele. 

Nesse debate, Fossati não hesita em defender que municípios recebam uma fatia maior do bolo. "A vida acontece nos municípios e a Constituição Federal preceitua que os assuntos de interesse local são de competência dos municípios e a maioria das questões são assuntos locais. Quem mais vai ter que colocar a mão na massa são os municípios. Os municípios vão precisar de mais dinheiro para isto. Precisam receber uma fatia maior da receita tributária e espero que seja através da unificação dos tributos sobre o consumo em um único tributo", afirma.

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, admite que a discussão é complexa e lembra que o trabalho da entidade é defender as necessidades da gestão local, mas, reconhece: "não podemos olhar a árvore. Temos que olhar a floresta, o Brasil. Neste momento, a gente precisa de união, entendimento e compreensão de todos. A oportunidade de colocarmos, em prática o que ministro [da Fazenda, Paulo] Guedes tem defendido: colocar o recurso onde tem a necessidade, onde as pessoas estão", diz Aroldi.

A simplificação é uma das premissas defendidas pela CNM para aumentar os investimentos locais e atrair investimentos estrangeiros como forma de ampliar a geração de emprego e renda para que os brasileiros. Nesta linha, Aroldi faz coro à defesa de um imposto único sobre consumo, mas com a garantia de participação dos três entes federativos. "Com um comitê paritário que possa controlar, administrar e fazer a distribuição, o compartilhamento desses impostos. Defendemos uma reforma ampla. Não dá para ter três, quatro ou seis impostos sobre o consumo como o Brasil tem hoje. Uma demanda judicial é hoje 70% do PIB nacional. Alguma coisa ou muita coisa não está funcionando", lamenta.

Segundo ele, desde a Constituição de 1988 foram definidas competências e compartilhamento do bolo tributário. "De lá para cá, União e estados transferiram competências - que chamamos de responsabilidades - e não transferiram, na mesma proporção, os recursos necessários. Precisamos e devemos trabalhar para corrigir numa Reforma Tributária", afirma. 

Para o representante das mais de 5,5 mil cidades brasileiras, além da Reforma Tributária, é preciso investir na regulamentação de um pacto federativo adequado e em outras reformas como a Administrativa. Aroldi acredita que, juntas, essas iniciativas seriam suficientes para "preparar o Brasil para o caminho do desenvolvimento, trabalhando as desigualdades regionais e sociais. Temos hoje municípios pobres em estados considerados ricos e municípios ricos em estados considerados pobres. A Reforma Tributária, o pacto e a Reforma Administrativa podem amenizar essas distorções", completa.

TV Brasil exibe episódio "As Seis Thatchers" do seriado policial Sherlock 

Na trama, amizade do detetive com seu parceiro John Watson é posta à prova

A primeira parte do episódio intitulado "As Seis Thatchers" da aclamada série Sherlock tem exibição nesta segunda-feira (21), às 21h30, na TV Brasil. O desfecho do capítulo vai ao ar na terça-feira (22), em mesmo horário.

Ao todo, a emissora pública apresenta todos os 13 episódios do seriado de drama policial, sempre em duas edições de 45 minutos, sendo cada uma dessas partes por dia, de segunda a sexta-feira. Um dos destaques da programação para 2020, a obra faz parte de um pacote com 60 horas de conteúdos de dramaturgia, produções documentais e de cunho ambiental que contempla sucessos como "Guerra e Paz" (2016), "Contos de Charles Dickens" (2015) e "Os Mosqueteiros" (2014).

Em "As Seis Thatchers", o primeiro episódio da quarta e última temporada do seriado, um crime misterioso confunde a Scotland Yard. O famoso detetive se envolve em uma trama que remete ao passado de espiã secreta escondido por Mary Morstan, esposa do amigo John Watson.

O capítulo se passa na capital inglesa contemporânea onde, durante um caso, Sherlock percebe algo curioso que não foi notado pela polícia metropolitana. Ele busca descobrir porque os bustos que trazem a imagem da falecida primeira-ministra Margaret Thatcher estão sendo destruídas.

A trama mergulha com profundidade em acontecimentos misteriosos sobre a vida que a mulher de John Watson teve antes do casamento. Eles acabaram de ter uma filha que foi chamada de Rosamund Mary. Com reviravoltas, a operação que Sherlock e Watson tentam solucionar pode terminar de forma trágica e abalar definitivamente a relação de amizade entre eles.

Espanhol é o assunto da semana no programa Cai no Vestibular

De segunda (21/9) até sexta (25/9), aulas serão ministradas por Renata Duran

O Cai no Vestibular apresenta uma semana inteira de aulas inéditas dedicadas ao Espanhol com a professora Renata Duran, a partir desta segunda-feira (21), às 7h, na TV Brasil. A série do programa educativo começa com "Interpretação Textual" e segue até sexta (25) com conteúdos sobre "Vocabulários e Expressões com 'Le'", "Conectores", "Linguagem Verbal e Não-verbal" e "Anáforas, Catáforas e Figuras de Linguagem". 

Durante a primeira aula, Renata Duran explica o que é inferência. Ensina como localizar as ideias centrais do texto e como interpretar as opiniões do autor. E, para não deixar dúvida, a professora mostra uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de interpretação e dá dicas de leituras de jornais em espanhol importantes para o treinamento do aluno.

Na terça, Renata fala das expressões idiomáticas mais comuns da língua espanhola. Ela explica como entender a ideia global do texto, sem se preocupar em traduzir cada palavra, e encerra a aula com uma questão de prova aplicando as orientações mencionadas no programa.

Já a aula de quarta-feira trata dos conectores e suas funções dentro das orações de língua espanhola. A professora exemplifica os conectores de adição, causa, oposição e consequência, que costumam ser mais usados e termina a explanação com dicas para algumas questões da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O episódio de quinta é sobre linguagem verbal e não-verbal. Renata responde questões de língua espanhola do Enem, com um alerta para a importância de prestar atenção e interpretar todas as informações e ilustrações que são oferecidas além do texto.

Por fim, na sexta-feira a professora explica o que são Anáforas e Catáforas e fala sobre as principais figuras de linguagem da língua espanhola que mais aparecem nas provas de vestibular, como metonímia, antítese, eufemismo, hipérbole e personificação. Ela dá dicas e resolve algumas questões da Uerj.