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Saiba como estudar para o concurso da Polícia Federal

Especialistas ensinam como se planejar e comenta a dica de ouro para ser aprovado

Os concursos, além de oferecer uma série de benefícios para os concursados, são uma ótima oportunidade para as pessoas que visam uma carreira pública. Entretanto, em meio à pandemia do novo coronavírus, a busca pela estabilidade financeira se tornou cada vez mais difícil, principalmente neste período de isolamento social. 

Catarina Lima conta um pouco como está sendo estudar para os certames neste momento. “Eu tive uma mudança drástica por causa da pandemia, porque como estudo para concursos na área policial, além de estudar as matérias que são exigidas, temos o Exame de Aptidão Física, e com o isolamento, ficou bem complicado treinar e estudar”, disse. 

Recentemente, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, afirmou que o governo autorizará a preparação do novo concurso público da Polícia Federal (PF), um dos mais concorridos em nível nacional. Ele ainda ressaltou que o certame visa ofertar duas mil vagas para atuação com foco na região da fronteira e na Amazônia. “Será o maior efetivo da história da Polícia Federal”, disse em nota. 

Como organizar seus estudos para o concurso da Polícia Federal?

Já que o novo concurso se aproxima, cabe aos concurseiros manter firme na preparação e planejar seus estudos. Para isso, Mário Melo, delegado e professor da área de carreira policial, concede algumas dicas e conta aos estudantes qual é a dica de ouro para ser aprovado.

“O candidato deve buscar planejar um cronograma de estudos de acordo com as suas necessidades. Por exemplo, criar o hábito de estudar uma ou duas matérias por dia: segunda-feira (Constitucional e Direito administrativo), terça-feira (Penal e Processo Penal)”, explica o professor. 

Ele ainda complementa: “Caso o estudantes esteja começando, se matricular em um cursinho vai ser um bom começo, pois o candidato terá um norte e um planejamento mais específico para a área que deseja concorrer. A dica de ouro é ter planejamento. Crie um hábito de estudar sempre, seja de 1h, 3h ou 6h por dia, mas o mais importante é ter o hábito”.

Para se tornar um forte candidato no concurso, o professor e delegado de polícia Igor Nogueira dá algumas dicas. “Em tempos de isolamento social, o estudante precisa ter basicamente três capacidades para concorrer, de fato, a uma das vagas. Em primeiro lugar, ele precisa definir um objetivo. Não adianta sair prestando concursos para várias áreas, desgastando-se com editais dos mais variados”, diz.

Ele acrescenta: “Em segundo lugar, o candidato precisa organizar, forma eficaz, seu tempo disponível para os estudos, o que não é fácil, tendo em vista que a maioria dos candidatos não pode se dedicar exclusivamente ao estudo do conteúdo presente no edital. E, em terceiro lugar, talvez o mais importante, a habilidade de perseverar, tendo a convicção de que concurso nada mais é que uma fila e só não é aprovado quem acaba desistindo”, conclui. 

Quais são as disciplinas que poderão ser cobradas no certame?

Os concursos da Polícia Federal normalmente oferecem cinco cargos, são eles: delegado de polícia, perito criminal, agente de polícia, escrivão e papiloscopista, com remunerações que podem chegar até R$30.936,91, por mês.

De olho nessa oportunidade, os candidatos estão apostando tudo nos estudos. Quem está se preparando já sabe que qualquer ajuda é essencial neste momento. Por isso, o LeiaJá reuniu os professores especialistas em concursos policiais, Mário Melo e Igor Nogueira, para indicar os assuntos, com base no último edital, que poderão ser cobrados no concurso da Polícia Federal. Confira.

Conhecimento geral:

Língua Portuguesa, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Penal e Direito Processual Penal, Legislação Especial, Estatística e Raciocínio Lógico. 

Informática

Conhecimento específico:

Agente Policial: 

Contabilidade Geral e Estatística.

Delegado federal: 

Direito Civil, Processual Civil, Penal, Processual Penal, Empresarial, Administrativo, Constitucional, Internacional, Tributário, Financeiro, Previdenciário e Criminologia.

Escrivão: 

Arquivologia, Estatística e Contabilidade Geral.

Papiloscopista: 

Arquivologia, Biologia, Física, Química.