Olá Este é o podcast Curta de Casa e eu sou Doris Pinheiro. E hoje eu vou fazer uma coisa que não fiz durante 20 episódios do Curta de Casa : vou reunir indicações de filmes e oferecer para você.
Não o fiz antes porque logo que começou esse isolamento todo mundo falou: indica filmes, séries, livros...eu corri na direção contrária porque acreditava que todo mundo ia fazer isso e eu não precisava ser mais uma a fazer.
Agora que todo mundo já viu os filmes e séries e já leu os livros eu volto de pontinha de pé buscando junto a pessoas que entendem muito de cinema, indicações de filmes, sim, mas fora da sua zona de conforto.
Você já viu todos os filmes que teve vontade não é mesmo? Que tal agora ir explorar um pouco além das fronteiras conhecidas?
A gente se divertiu escolhendo e associando. Umas combinações deram mais certo do que outras, mas são todas gostosas. Então eu chamo agora Verônica Cardoso para dar início aos trabalhos ensinando todo mundo a fazer uma pipoca de base doce, que vai ser usada em várias receitas.
E como nada combina mais com um bom filme do que uma pipoquinha, fui buscar muitas receitas de pipoca, também fora da caixa. Você não vai acreditar ! Para isso convidei Verônica Cardoso, da Crocante Pipocas Gourmet, uma moça muito simpática e caprichosa que topou o desafio de associar um sabor de pipoca a cada gênero, tipo de filme, que a gente vai apresentar aqui.
Crocante Pipocas Gourmet
Instagram: @crocantepipocasgourmet
Contato: 71 99350 4806
Feito isso, vamos à primeira receita de fato de pipoca que anuncia, ao mesmo tempo, o tipo de filme que vai ser indicado...
A pipoca é assim encorpada, intricada, cheia de mistérios, não é?
E entra em cena para falar sobre, e dar indicação de narrativas policiais no cinema, o doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pelo POSCOM/UFBA, professor dos cursos de comunicação da Uniftc, pesquisador do Laboratório de análise fílmica da UFBA, editor e crítico do site Rapsódia Boêmia, o fera (só vai ter fera fazendo indicação aqui, você vai ver) Lucas Ravazzano.
Se o clima ficou tenso com os filmes policiais, de investigação, com os seriais killers se prepara, por que vai piorar... Mas Verônica Cardoso antes mesmo do filme começar já chega com a solução.
E eu convido meu ex-aluno queridíssimo do coração, que curte terror e horror, Dino Lucas, pra botar medo na gente! Ele fez um brilhante trabalho de conclusão de curso: David Cronenberg: como o filme Videodrome diz muito respeito à cibercultura e me diz que Cronenberg é um dos grandes diretores de filmes de horror do cinema. Vale a pena pesquisar os filmes dele, que também fez filmes brilhantes em outros gêneros.
Eu já disse a Dino que sinto muito mas sou muito medrosa e há muito tempo decretei que não assisto filme de terror, nem de horror. Aliás não assisto nem a filme de diabo, nem de guerra, nem que me bote para sofrer. Na categoria medo eu vou até um vampiro, um lobisomem e acho zumbi um porre. Mas se me seduzir com um vampiro bonitão eu até topo...
Prepare-se agora para muito charme...
Perai, perai, o que é que a pipoca de morango tem a ver com a de paçoca e a Novelle Vague com o Cinema Novo?
O queridíssimo, síssimo, que ainda por cima é meu vizinho, professor de Audiovisual e documentarista Max Bittencourt explica e indica bons filmes.
Não disse que era um charme?
E assim, depois de aprender a diferença entre terror e horror, aprendo eu agora que a Novelle Vague influenciou o Cinema Novo.
Mas vamos seguir em frente que tem muito mais cinema e pipoca. E nós vamos conhecer agora o cinema africano.
Ana Camila Esteves é jornalista, produtora cultural e pesquisadora. É idealizadora e curadora da Mostra de Cinemas Africanos e do projeto de cineclube Cine África, iniciativas que promovem difusão de filmes da África no Brasil. E é ela quem abre as portas do cinema africano para a gente.
Estes três filmes africanos me tocaram o coração só de Ana Camila falar...
E vamos agora curtir uma paixão mundial!
E é isso aí ! Pipoca, cerveja, cinema e futebol. Melhor que isso só num estádio. Diga aí, Inacio!
E agora se você não conhece, vai conhecer, se conhece e não vê tem um tempo vai relembrar, e até matar a saudade.
Pronochanchada, um tipo de cinema 100% brasileiro, apresentado aqui por Tatiana Trad.
E eu encerro com outro gênero de cinema que toca muito a gente, até porque tem como base a realidade: o documentário. Verônica tentou achar a pipoca certa, mas... a gente acha que não deu muita liga, não. Mas é gostosa!
Se a pipoca com leite Ninho não tiver nada a ver com documentário, pelo menos torna as coisas mais suaves (risos).
E quem nos fala sobre o cinema documental é o cineasta e professor Bruno Saphira.