Política

Lula participa de ato na Fonte Nova durante celebração do 2 de Julho

O evento na Fonte tem início a partir das 10h30

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em Salvador neste sábado, 2 de julho, para participar das celebrações do Dia da Independência do Brasil na Bahia.

Marco do calendário baiano, o 2 de julho simboliza o movimento da então Província da Bahia, entre 19 de fevereiro de 1822 e 2 de julho de 1823, para se libertar da dominação portuguesa.

Ao lado do governador Rui Costa, do senador Jaques Wagner, do pré-candidato ao governo pelo PT, Jerônimo, e de outras lideranças locais, Lula participará do Grande Ato da Independência, a partir das 10h30, na Arena Fonte Nova.

Antes, pela manhã, haverá cortejo cívico entre os bairros Lapinha e Campo Grande.

Diálogo com Temer

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice na chapa do ex-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), iniciou um movimento de aproximação da campanha com o também ex-presidente Michel Temer (MDB).

Alckmin procurou Temer com o objetivo de desfazer o mal-estar provocado por declarações de petistas que até hoje o chamam de “golpista” e “escravocrata”.

A conversa serviu para Alckmin mostrar que Lula quer ter uma boa relação com o ex-presidente. Temer se mostrou disposto ao diálogo.

Temer apoia a senadora Simone Tebet (MDB-MS) na eleição presidencial, mas elogiou a decisão de Alckmin de aceitar ser vice de Lula. De acordo com ele, o ex-governador dará “equilíbrio” à chapa petista.

Desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, Lula e o emedebista não se falam. Recentemente, o petista tentou uma aproximação por meio de alguns emissários, mas não obteve sucesso. Há cerca de um mês, em uma entrevista, Lula enviou recado de que busca uma ampla frente de apoio nesta eleição, mesmo com quem foi ou é adversário do PT.

“Eu não faço política parado no tempo e no espaço. Faço política vivendo o momento que estou vivendo. Agora, estou conversando com muita gente que participou do golpe contra a Dilma. Porque, se eu não eu não conversar, não se faz política”, disse o pré-candidato do PT.