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Ireuda Silva defende ampliação da prevenção ao suicídio

Vereadora diz que tema é questão de saúde pública e também de gênero

Foto: Divulgação
Para Ireuda, é preciso haver uma ampliação maciça de medidas preventivas
Para Ireuda, é preciso haver uma ampliação maciça de medidas preventivas

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) diz, nesta campanha “Setembro Amarelo”, que o suicídio no Brasil e no mundo é uma questão de saúde pública e também de gênero.

No Brasil, ela destaca que 67,55% das notificações entre 2010 e 2018 aconteceram com mulheres. Para Ireuda, é preciso haver uma ampliação maciça de medidas preventivas e de amparo a quem necessita de acompanhamento psicológico.

“O Ligue 188 faz um excelente trabalho ao atender e dar suporte a quem está psicologicamente fragilizado e precisando de apoio. Muitas vidas já foram salvas e é de suma importância fortalecer cada vez mais essa rede salvadora”, defende Ireuda, apontando para os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a saúde mental das pessoas e destacando a importância do trabalho do Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende gratuitamente pelo 188.

“Pesquisas mostram que a pandemia afetou muito a saúde mental de uma grande quantidade de pessoas, principalmente daquelas que já enfrentavam algum problema. O medo da doença, desemprego e cenário econômico em declínio foram e continuam a ser fatores agravantes”, pontua.

Mulheres

Ireuda pontua que as tentativas de suicídio entre mulheres são maiores do que entre os homens. “Suicídio também é uma questão de gênero. Vítimas constantes de violência doméstica, relações tóxicas, privação social e agressões psicológicas aumentam em 30 vezes a possibilidade de uma mulher morrer por suicídio. Portanto, o combate ao suicídio e à violência doméstica devem caminhar juntos”, diz.