Artes Visuais

Iguatemi São Paulo patrocina a 34ª Bienal

Mostra paulista apresenta obras de 91 artistas de cinco continentes

Foto: Divulgação
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34ª Bienal de São Paulo

O Iguatemi São Paulo patrocina a 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto, acontece até 5 de dezembro na capital. Com programação presencial e digital, a edição, que iniciou em fevereiro de 2020, culminará em uma mostra coletiva dentro no Pavilhão Ciccillo Matarazzo e também com exposições individuais simultâneas na cidade.

A exibição reúne diversas culturas, cosmovisões e momentos históricos, além de ser a Bienal com o maior número de representatividade de artistas na questão gênero e etnia. 

Ao longo das próximas semanas, a Iguatemi irá apresentar os destaques do evento por meio de lives, posts e reels durante o #IguatemiDaily - curadoria de conteúdos digitais da rede - nos perfis do Iguatemi São Paulo e JK Iguatemi.

Faz escuro mas eu canto apresenta 91 artistas, sendo todos dos cinco continentes, exceto a Antártica. A edição traz a maior representatividade de artistas indígenas de todos os anos, sendo nove participantes de povos originários de diferentes partes do globo. Também ressalta a equilibrada distribuição entre mulheres e homens, totalizando 4% dos artistas que se identificam como não-binários.

A mostra ainda celebra os 70 anos da 1ª Bienal, realizada em 1951. O tempo é o responsável em adaptar a novas mudanças e trazer novas ideias e visões, algo que pode ser visto na edição a ser lançada.

Em 2020, com a pandemia e distanciamento social, a Bienal pode se reinventar e intensificou a sua programação digital para se conectar ao público, assim criando o catálogo digital tenteio.

O catálogo digital tenteio é composto por uma narrativa visual e textual formada por contribuições de todos os artistas participantes. Através dos desenhos, fotografias, poemas e textos compartilhados pelos artistas, o público pode se conectar ao lugar físico sem estar presente e que reflete as inspirações e versos que Faz escuro mas eu canto transmite.

O público que visitar o local também receberá o catálogo impresso.

"O processo de colocar em relação e ressonância todas essas vozes foi intenso e estimulante, vivificando um dos conceitos de Édouard Glissant que mais nos inspirou nesse caminho, o de que falamos e escrevemos sempre na presença de todas as línguas do mundo", afirma Jacopo Crivelli Visconti, curador geral desta edição.

Pivô recebe mostra individuais Heliplaza e Oriana

Reforçando o seu pilar da arte e cultura, o Iguatemi São Paulo também patrocina ativação no espaço de arte do Pivô que integra a programação da 34ª Bienal - Faz escuro mas eu canto. Situado no Copan, o local inaugura as mostras individuais Heliplaza, do artista mexicano não-binário radicado em Berlim Manuel Solano, e Oriana, da artista porto-riquenha Beatriz Santiago Muñoz.

As obras estarão expostas no espaço de 5 de setembro a 6 de novembro, de quarta a sábado.

Pela primeira vez no Brasil, Beatriz Santiago Muñoz apresenta Oriana, instalação audiovisual baseada no livro As guerrilheiras, da escritora feminista Monique Wittig (1969).

A exposição, sobre a curadoria de Fernanda Brenner, apresenta a importância de mulheres da comunidade da artista, e reinterpretou a relevância dessas personagens em um longa-metragem aberto e processual.

Já Manuel Solano exibe Heliplaza, mostra inspirada nas lembranças do artista sobre as estéticas dos shopping centers em sua juventude, anteriormente após perder parcialmente a sua visão.

A exposição, com curadoria da dupla portuguesa João Mourão e Luís Silva, reúne pinturas, esculturas e objetos do artista, e recebeu apoio da Fundación Jumex Arte Contemporâneo.