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Chuva deixa ruas alagadas e trânsito travado em Salvador

Veja como fica o tempo no resto do País

Foto: LEIAMAISba
A pista molhada deixou o trânsito lento

Uma massa de ar seco predomina sobre  o Brasil e deixa a maioria das áreas do país com poucas nuvens e sem condições para chuva, segundo a Climatempo. Uma frente fria avança pelo litoral do Rio Grande do Sul e deixa muita nebulosidade sobre parte da região Sul do Brasil.

Nuvens altas são observadas sobre a região Centro-Oeste e Sudeste, mas esse tipo de nebulosidade não é de chuva. Nuvens carregadas se espalham pelo extremo norte do Brasil onde há muita disponibilidade de umidade e de calor.

Na Região Nordeste, o sol e o tempo seco predominam em quase todas as áreas. Pancadas de chuva com raios ocorrem no litoral do Maranhão. Pancadas de chuva e períodos com sol são previstos para o litoral, Zona da Mata e Agreste da Paraíba, de Pernambuco, em Sergipe , Alagoas e também para o litoral da Bahia, incluindo o Recôncavo Baiano.

Para Região Norte do Brasil, a previsão é de pancadas de chuva e períodos com sol no Acre, no centro-oeste e norte do Amazonas, em Roraima, no Amapá e no norte do Pará.

O sol e o tempo seco predominam sobre o centro-sul e leste do Pará, no Tocantins, sudeste do Amazonas e em Rondônia.

O sol aparece sobre toda a Região Sul do Brasil nesta quarta-feira, 2 de junho, sempre junto de algumas nuvens. A passagem de uma frente fria não fecha o tempo, mas algumas pancadas de chuva com raios podem ocorrer à  tarde e à noite no oeste e sul do Paraná, no centro-oeste de Santa Catarina e no norte do Rio Grande do Sul. 

Praticamente toda a Região Sudeste tem um dia com sol e ar seco. Faz um pouco de frio ao amanhecer, mas a  tarde é quente. Algumas nuvens carregadas crescem na região da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, na Zona da Mata e no sul do Rio De Janeiro.

O tempo permanece seco sobre a região Centro-Oeste do Brasil nesta quarta-feira. Toda a região tem sol com algumas nuvens, mas não há condições para chuva. A temperatura fica alta durante a tarde.

Falta de água no Paraná

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) publicou, no Diário Oficial da União desta quarta-feira, resolução que declara "situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos" na Região Hidrográfica do Paraná até o dia 30 de novembro.

A medida tem, como objetivo, "assegurar os usos múltiplos, poderá definir condições transitórias para a operação de reservatórios ou sistemas hídricos específicos, inclusive alterando temporariamente condições definidas em outorgas de direito de uso de recursos hídricos".

Para tanto, a Resolução nº 77/2021 cria um grupo técnico de assessoramento que contará com a participação dos órgãos gestores dos recursos hídricos dos estados que abrangem a região hidrográfica.

De acordo com a ANA, após a análise de cada situação, poderão ser adotadas medidas, como regras de operação temporárias para os reservatórios preservar seus volumes. “Num primeiro momento, a necessidade de restrições para usos consuntivos [que consomem água], como a irrigação e o abastecimento humano, não é vislumbrada”, esclarece a agência ao informar que, por meio das medidas adotadas “em caráter preventivo” pretende “mitigar possíveis riscos aos usos consuntivos de água, decorrentes do cenário desfavorável de chuvas, até o fim do período seco”.

A agência acrescenta que a Região Hidrográfica do Paraná passa por um “déficit de precipitações severo” desde outubro de 2019, e que diversos locais dessa região registraram vazões baixas a extremamente baixas tanto em 2019 quanto no período chuvoso de 2020/2021, quando foram registradas as menores vazões afluentes.

“Quanto aos volumes armazenados nos reservatórios, em 1º de maio, sete dos 14 principais reservatórios de hidrelétricas da região estavam com seu pior nível desde 1999. E os demais estavam com níveis entre os cinco piores desse período”, informou a ANA.